Portas Abertas • 8 fev 2022
Enquanto guerrilheiro, pastor Jasar perseguia e matava cristãos na Colômbia, mas Deus transformou a vida dele
Pela terceira vez, o pastor colombiano Jasar (pseudônimo) visitou o Brasil entre os dias 22 de janeiro e 2 de fevereiro para compartilhar um pouco sobre seu testemunho e a realidade da perseguição na Colômbia. Ao todo, foram 17 igrejas visitadas em Santos (SP), Guarujá (SP), Praia Grande (SP), Cascavel (PR), Medianeira (PR), Marechal Cândido Rondon (PR) e São Paulo (SP), com uma média de público total de mais 4 mil pessoas. Além disso, o pastor Jasar compartilhou seu testemunho em TVs, rádios e jornais de São Paulo (SP), Londrina (PR) e Cascavel (PR).
Jasar nasceu nas montanhas colombianas e aos 6 anos começou a trabalhar para a guerrilha. Aos 10 anos, já tinha homens sob sua responsabilidade. Com o passar dos anos, cada vez mais perseguia e matava cristãos. Mas aos 17 anos, Jasar teve sua primeira experiência com Deus, mesmo sendo ateu desde a infância.
Ele foi até a casa de um homem que pregava o evangelho com um fuzil e uma pistola, enquanto o cristão tinha apenas uma Bíblia nas mãos. Jasar compartilha que nunca havia sentido tanto medo na vida quanto naquele dia. O homem disse que o guerrilheiro poderia matá-lo, mas que Deus levantaria muitas pessoas para pregarem naquelas montanhas. Além disso, o cristão afirmou ainda que Jasar seria um dos que Deus tiraria da guerrilha e usaria para pregar naquele local onde já havia matado tantas pessoas.
Depois de um tempo, ele teve um encontro pessoal com Jesus, em que ouviu a voz de Cristo lhe dizendo: “Eu sou Jesus de Nazaré que lhe tirou do meio do combate. Levanta-se, foge e nunca mais volte para a guerrilha”. Jasar obedeceu à ordem que recebeu, fugiu daquele local e até hoje prega o evangelho de Jesus no mesmo lugar onde antes cometeu tanto mal.
A Colômbia é um dos três países da América Latina que fazem parte da Lista Mundial da Perseguição 2022. Embora o país tenha um alto percentual de cristãos, eles ainda enfrentam perseguição de gangues criminosas e grupos indígenas. Grupos de guerrilha ameaçam, assediam, extorquem e até mesmo matam líderes de igrejas que se tornam alvo por denunciarem a corrupção, defenderem direitos humanos e se oporem aos cartéis. Os filhos também podem se tornar alvo para desencorajar os líderes de igrejas a falar contra a corrupção e o crime organizado. Essas formas de perseguição são mais comuns, principalmente, nas áreas rurais e remotas da Colômbia.
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