Portas Abertas • 21 jul 2022
Ranil precisa enfrentar a crise política e econômica que tem afetado cristãos e parceiros locais no Sri Lanka
Ontem, 20 de julho, o parlamento do Sri Lanka concluiu a eleição e escolheu Ranil Wickremesinghe como o novo presidente. O ex-primeiro ministro substituirá o ex-presidente Gotabaya Rajapaksa, que renunciou ao cargo depois de fugir do país em 14 de julho. Ranil cumprirá o restante do mandato de Gotabaya até novembro de 2024, quando o país passará por novas eleições.
Ranil Wickremesinghe é conhecido pelo relacionamento amigável com a família Rajapaksa, que governou o país por muitos anos. Apesar da população protestar por uma reforma política profunda, a escolha de Ranil parece manter a velha política. Por consequência, houve alguns protestos pacíficos na capital Colombo, mas a maioria da população pareceu aceitar a escolha do parlamento.
Poucos dias antes da eleição, o Sri Lanka ainda estava em estado de emergência. O país ficou desgastado com os lockdowns e os protestos violentos. Sem os setores socioeconômicos funcionando, especialmente o de combustíveis, a economia permanece instável e prejudicada. Depois da eleição de Ranil, a situação política no Sri Lanka teve uma pequena melhora e parece caminhar para a estabilidade política e econômica em breve.
Tanto durante o período crítico dos protestos, quanto nesse momento de transição, os parceiros locais da Portas Abertas têm acompanhado os desafios dos cristãos perseguidos no país. A principal necessidade é a alimentação, já que os empregos e a renda ficaram instáveis com os lockdowns. Os treinamentos bíblicos de jovens têm um papel importante no fortalecimento da igreja cingalesa.
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