Portas Abertas • 28 jul 2024
Simin agradece aos cristãos de todo o mundo que tem orado com ela pela Igreja Perseguida no Oriente Médio (foto representativa)
Em março de 2024, compartilhamos o testemunho da cristã Simin. Ela era uma enfermeira dedicada em um país do Oriente Médio, mas desde que decidiu seguir a Jesus se tornou alvo de grande perseguição. Apesar da pressão da sociedade, Simin vive com coragem a fé em Jesus. Ela e o marido lideravam igrejas domésticas e por isso foram presos.
Pouco depois, ela perdeu o emprego de enfermeira e foi ameaçada pelas autoridades de nunca mais ver a filha. Mas a fé da cristã permaneceu inabalável. Ela precisou fugir e viver como refugiada, mas continua a ajudar outras mulheres por meio de encontros online. O ministério tem como foco fortalecer as cristãs para que encontrem propósito em meio à dor e aos traumas causados pela perseguição.
Recentemente, Simin soube que sua história foi compartilhada com cristãos de todo o Brasil e de outras partes do mundo e que muitos estavam em oração por ela e por sua família. “É muito encorajador ouvir isso. Meu coração exulta de alegria quando ouço que minhas irmãs e meus irmãos na fé de todas as partes do mundo estão orando por nós”, diz a cristã.
“Apesar de não os conhecer pessoalmente, vocês oram por nós. Suas orações me dão forças para me manter fiel no caminho com Deus e a seguir em frente no ministério para o qual fui chamada. Sou abençoada e grata por ver o trabalho de Deus por meio das suas orações em meio à perseguição e desafios que enfrentamos”, acrescenta Simin.
Como refugiada, a cristã está em constante risco e é afetada pela crise econômica no país em que está abrigada. “Deus nunca me deixou sozinha. Como refugiados, carecemos de cuidados médicos. É ainda mais difícil para os que têm crianças pequenas, pois há apenas duas clínicas pediátricas. Há algumas semanas, minha filha caiu e quebrou quatro dentes. Tentamos levá-la ao dentista, mas não conseguimos arcar com os custos”, ela acrescenta.
Simin conta que a filha ficou com muita dor e não sabia o que fazer a não ser orar. “Louvado seja Deus que proveu para nós os recursos de que precisávamos e que o tratamento correu bem. Foi doloroso e estressante vê-la sofrendo, mas pela oração, Deus nos ajudou a superar a situação e nos fortaleceu”, conta a cristã.
Nos encontros online, mulheres são preparadas para garantir que a igreja não desapareça no Oriente Médio (foto representativa)
O impacto da oração também tem sido visível no ministério online com mulheres no qual Simin trabalha. “Antes de fugir do meu país, havia uma jovem que aceitou a Jesus e eu a estava discipulando. Mantivemos o contato com ela depois que partimos e fiquei feliz em ver que a sede dela por Deus estava ainda maior e por poder ajudá-la, mesmo sem estar fisicamente com ela”, ela acrescenta.
“Louvo a Deus pelo ministério online. No entanto, as igrejas e os cristãos no Oriente Médio precisam muito de nossas orações. Não há liberdade para os cristãos, nem o direito de declarar a fé em Jesus, não há espaço para adorar, sempre há risco de ser preso pelas autoridades por amor a Jesus. Porém, o trabalho de Deus não cessa. Todos os dias, recebemos notícias de mais pessoas interessadas e abertas para ouvir o evangelho”, conclui Simin.
Para que o evangelho não morra em locais onde há perseguição, é preciso líderes preparados. No Oriente Médio, igrejas domésticas são formadas por mulheres em sua maioria. Ao doar, você permite que elas aprendam seu papel de acordo com a Bíblia em encontros online, sendo capacitadas para liderarem igrejas domésticas.
Pedidos de oração
© 2024 Todos os direitos reservados