Bomba mata pelo menos 17 pessoas na República Democrática do Congo

Ataque à igreja foi assumido pelo grupo extremista Estado Islâmico

Portas Abertas • 16 jan 2023


Esta não é a primeira vez que um igreja na República Democrática do Congo foi atacada por grupos extremistas

Esta não é a primeira vez que um igreja na República Democrática do Congo foi atacada por grupos extremistas

Ontem, 15 de janeiro, uma bomba foi detonada em uma igreja na província de Kivu do Norte, na República Democrática do Congo, matando pelo menos 17 pessoas e ferindo gravemente cerca de outras 20 pessoas. De acordo com outros sites de notícia esses números podem sofrer uma variação, porém provavelmente ainda mudarão, aumentando nos próximos dias.

O ataque ocorreu durante o culto de domingo na cidade de Kasindi-Lubirigha, em Kivu do Norte, localizada próxima à fronteira de Uganda e a cerca de 90 quilômetros ao norte da cidade de Beni.


O porta-voz militar, Antony Mualushayi, compartilhou em um comunicado à imprensa que “os serviços de segurança já tinham assumido o controle do local e os feridos foram evacuados para unidades de saúde locais”, acrescentando que uma investigação está em andamento.


As Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês) eram suspeitas de estarem por trás do ataque, já que congoleses e ugandenses uniram forças em uma campanha contra o grupo no Nordeste da República Democrática do Congo. Mualushay disse à agência de notícias Reuters: “Apesar das medidas de segurança instituídas, os primeiros indícios mostram que são as ADF que estão por trás desse ataque”. Entrentato, o Estado Islâmico assumiu a responsabilidade ainda ontem a noite pelo bombardeio.


As ADF, que começaram incialmente como um grupo rebelde em Uganda, estabelereceram-se na República Democrática do Congo desde o final dos anos 1990. O grupo prometeu lealdade ao Estado Islâmico no meio de 2019. As ADF são suspeitas de disseminar ataques a vilas no Nordeste do país, visando vilas cristãs, clínicas e pastores. O resultado disso é que muitas áreas já não possuem cristãos.


Confira depoimento de pastor que estava no culto no momento em que a igreja foi atacada


Declaração oficial da Portas Abertas

A líder da equipe do trabalho da Portas Abertas na África Central, Dorcas Moussi (pseudônimo), fez uma declaração oficial sobre o ataque. Segundo ela, a Portas Abertas condena o ataque com a maior firmeza possível e expressa profunda simpatia pelos afetados. É terrível que pessoas que se reúnem para adorar ao Senhor sejam alvo dessa forma, que apesar de triste, não é uma surpresa.


Por anos, a violência jihadista contra a maioria da população cristã em Kivu do Norte e em áreas vizinhas tem crescido, matando milhares e deixando centenas de milhares desabrigados.


“Pedimos ao governo que faça de tudo para proteger a liberdade das pessoas de se reunir e adorar, além de garantir que os afetados recebam ajuda emergencial e reabilitação. Pedimos à comunidade internacional que ofereça apoio apropriado ao governo para garantir que tais incidentes não ocorram novamente. Também pedimos à igreja global que peça pelo conforto de Deus para os enlutados e por provisão para a igreja local”, conclui Dorcas.

 
Pedidos de oração

  • Ore pela cidade de Kasindi-Lubirigha e todos os que foram afetados pelo ataque.
  • Clame para que o Senhor os conforte nesse tempo e que seja seu refúgio e força, uma ajuda sempre presente nesse momento.
  • Peça pela proteção das igrejas no Nordeste da República Democrática do Congo e que os cristãos permaneçam nessas áreas.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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