Portas Abertas • 12 nov 2015
Há nove meses, o Estado Islâmico (EI), libertou 37 cristãos assírios, incluindo homens e mulheres, entre 60 e 70 anos. Agora eles fazem parte dos 253 cristãos que estão livres, logo após os ataques contra as aldeias assírias, na província de Hassaka, na parte nordeste do país.
No total, três mil cristãos assírios indígenas foram expulsos de suas casas quando os jihadistas invadiram as 35 aldeias, no rio Khabur, no mês de fevereiro. Os reféns recém-libertos chegaram a salvo, no dia 9 de novembro, na cidade de Tel Tamar, de acordo com a agência internacional de notícias da Assíria (AINA).
Os cristãos libertados foram levados de ônibus para uma igreja local, e recebidos pelo líder da Igreja Assíria do Oriente, Ephrem Athanaël, que também é responsável pela Rede de Direitos Humanos, com sede em Estocolmo. Conforme relatos de cristãos locais, as negociações foram difíceis, pois eles estavam exigindo 100 mil dólares por refém. Há outras negociações em andamento.
No mês passado, o EI havia lançado um vídeo de seus militantes matando três reféns assírios, enquanto ameaçavam matar outros, caso as exigências não fossem atendidas. Há cerca de 168 outros cristãos mantidos em cativeiro, de onde poucos conseguem escapar. As minorias religiosas sofrem incontáveis atos de violência. Vários observadores internacionais, incluindo o Conselho de Segurança da ONU, acusaram o EI por ""violação grosseira, sistemática e generalizada"" dos direitos humanos. Ore por essa nação.
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