Portas Abertas • 17 out 2022
Comunidade de cristãos secretos teme que a guerra recomece no país
O cessar-fogo mediado pela Organização das Nações Unidas (ONU) no Iêmen terminou no dia 2 de outubro. Duas semanas se passaram, mas nenhum acordo ou proposta de continuidade do cessar fogo foi feito. O país ocupa a 5ª posição na Lista Mundial da Perseguição 2022, ou seja, é um dos cinco lugares mais perigosos para um cristão viver.
O fim do cessar-fogo preocupa a comunidade internacional com o temor de que os conflitos se intensifiquem, afetando principalmente as minorias, como os cristãos. Desde 2014, o Iêmen enfrenta uma guerra entre os rebeldes houthi (grupo de xiitas apoiados pelo Irã) e a coalização Saudita, apoiada pela Arábia Saudita. O conflito gerou uma grave instabilidade que, segundo a ONU, é a pior crise humanitária do mundo, com milhares de vítimas enfrentando a fome e a epidemia de doenças.
Segundo o Concílio Norueguês de Refugiados, 23 milhões de pessoas precisam de assistência humanitária no Iêmen. No final de 2021, o número de mortos pela guerra foi de 377 mil pessoas, incluindo os que morreram diretamente em combate e os que não sobreviveram por causa da extrema pobreza e fome. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), 70% dos que morreram eram crianças com menos de cinco anos.
Uma pequena comunidade cristã vive no Iêmen. Todos têm origem muçulmana e fazem parte dos poucos milhares de cristãos secretos na Península Arábica. Como minoria, eles são intensamente impactados pelos conflitos e precisam das orações da igreja brasileira.
Você pode atender as necessidades mais urgentes de cristãos perseguidos, como alimentos, remédios e Bíblias. Abençoe esses irmãos na fé com uma doação para que saibam não estão sozinhos e sejam encorajados a permanecerem em Cristo apesar das adversidades.
© 2024 Todos os direitos reservados