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Seguir a Jesus no Iêmen continua sendo extremamente perigoso. A sociedade iemenita é fortemente islâmica, conservadora e tribal, e a punição tribal por renunciar ao islamismo pode ser morte ou banimento.
A maioria dos cristãos são iemenitas e de origem muçulmana. Como a conversão é proibida pela lei islâmica e do Estado, cristãos devem manter a fé em segredo, ou se arriscam a severas consequências por parte de família, autoridades e grupos islâmicos radicais. Isso pode incluir divórcio, perda da custódia dos filhos, prisão, interrogatórios e até mesmo a morte.
A crise humanitária causada pelos dez anos de guerra civil no Iêmen também aumentou a pressão aos cristãos. Apesar de alguma ajuda emergencial estar disponível, ela é mais distribuída por meio de grupos muçulmanos e mesquitas, que são acusadas de discriminação contra qualquer um que não seja muçulmano devoto.
Saleh (pseudônimo), cristão do Iêmen
Na sociedade fortemente patriarcal do Iêmen, mulheres têm poucos direitos e são controladas rigidamente por suas famílias. Isso torna difícil para elas explorarem o cristianismo, pois qualquer atividade não usual rapidamente passa por um exame minucioso. Isso abrange o uso de celulares, afinal, os aparelhos muitas vezes são compartilhados entre os membros da família. Consequentemente, um número menor de meninas e mulheres se tornam cristãs.
Para as poucas que conhecem a Jesus, os perigos são enormes. Se a fé delas é descoberta, a pouca independência que têm será tirada, e elas podem enfrentar abuso sexual, mental e físico, divórcio, perda da herança, casamento forçado ou até mesmo morte para preservar a honra da família.
Apesar de as mulheres que se convertem ao cristianismo terem mais probabilidade de enfrentar pressão na vida privada, homens correm mais riscos de perseguição na esfera pública.
Isso pode incluir perda de emprego, agressão, prisão e morte, e pode ter um impacto devastador na família mais ampla, tornando-a vulnerável a dificuldades financeiras e exploração. Os homens que sobrevivem podem ter dificuldade com a perda de sua condição na comunidade local. Pastores e líderes de igrejas também correm risco de prisão e tortura. Por causa da pressão, muitos homens cristãos fogem do país.
A Portas Abertas apoia o corpo de Cristo no Iêmen com campanhas de oração, distribuição ajuda emergencial, treinamento para pastores e cristãos, além de abrigo, proteção e treinamento de subsistência para cristãos perseguidos e seus parentes.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Iêmen são: opressão do clã, opressão islâmica, paranoia ditatorial, corrupção e crime organizado.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Iêmen são: líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, parentes, cidadãos e quadrilhas, grupos religiosos violentos, grupos paramilitares, oficiais do governo.
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