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Portas Abertas • 20 mar 2025
A Nigéria é o 7º país da Lista Mundial da Perseguição 2025 (foto representativa)
Os líderes da igreja onde o cristão Elam congrega adotaram um estilo de liderança influenciado pela cultura mais ampla no Nordeste da Nigéria. Isso muitas vezes implicava em conflitos com os princípios bíblicos, o que fez com que a igreja lutasse para cumprir seu chamado.
A igreja local foi tão afetada que corria o risco de desaparecer. Em meio ao contexto de violência extrema na Nigéria, uma medida se tornou urgente para formar líderes preparados para cuidar da Igreja Perseguida. No ano passado, parceiros locais treinaram líderes da igreja local. Hoje, Elam, um líder dedicado da igreja e muitos outros pastores no estado de Taraba podem dizer que seu rebanho se alegra e eles estão trabalhando para cumprir a grande comissão.
Antes de os parceiros da Portas Abertas se juntarem à igreja de Elam, a maioria dos líderes conduziam a igreja de forma autocrática, ou seja, eles se sentavam, tomavam decisões e anunciavam aos membros, em vez de consultar ou buscar qualquer contribuição externa. Isso criou uma imensa divisão na igreja local. Alguns membros saíram, e outros se converteram ao islã porque se sentiam marginalizados, mesmo na igreja.
A capacitação é essencial para defender o fim da violência contra cristãos na Nigéria
Com a visão de fortalecer a igreja a permanecer firme, parceiros locais da Portas Abertas organizaram um treinamento para líderes da igreja em outubro de 2024. Ao todo, 48 participantes de diferentes denominações se reuniram entre 21 a 25 de outubro de 2024 preparados para pastorear a igreja sob perseguição extrema.
Após o treinamento, Elam testemunha que começou a reconhecer os desafios de liderança que eles enfrentavam, apesar de sua dedicação e paixão, porque lhes faltavam as habilidades certas para liderar. Graças ao seu apoio, eles receberam a instrução de que precisavam para que a igreja não desparecesse na comunidade nigeriana.
“Antes de participar deste treinamento, eu não reconhecia a opinião e as ideias de outras pessoas, cruzávamos os braços, distribuíamos instruções para que as pessoas nos servissem como líderes, mas o treinamento me fez entender que eu tenho que levar meu povo junto, dar espaço para suas opiniões e guiá-los. Obrigado pelo treinamento. Ele impactou minha vida e a de minha família, igreja e comunidade”, ele compartilha.
Cristãos na África Subsaariana estão sujeitos a agressões e morte porque seguem a Jesus. Nossos irmãos precisam de casa, comida e cuidados pós-trauma. Socorra cristãos africanos!