Portas Abertas • 16 set 2019
Hoje, Philip tem uma farmácia, mas a quantidade de remédios é limitada
Quando Philip, cristão em Bangladesh de quem já falamos, compartilhou com um pastor sobre preocupações quanto a comunidade, ele sugeriu que o jovem treinasse para ser um médico rural. Ele recebeu o treinamento, com a ajuda da Portas Abertas, graças às orações e generosidade de pessoas como você.
Durante seis meses, ele aprendeu sobre medicina geral, pequenas cirurgias e teologia básica. Além disso, recebeu certificação do centro onde fez o treinamento, que é aprovado pelo governo, um kit médico e apoio financeiro para começar uma pequena farmácia. Depois voltou para sua vila, onde agora serve como pastor e médico.
Como é grande a necessidade de cuidado médico na comunidade em que vive, o treinamento de Philip também o ajudou a construir relações com aqueles que não conhecem a Jesus. “Próximo a nossa vila, há vilas budistas. Eu nunca os visitara antes, mas agora, vou a essas vilas com frequência para servi-los. Eu sempre oro e peço para meus pacientes orarem comigo antes de começar meu trabalho. Eu os encorajo a depender de Jesus Cristo. Descobri que as pessoas sempre parecem ter medo de morrer. Então, eles concordam em orar comigo e eu conto sobre as obras milagrosas de Jesus Cristo”, disse Philip.
Ele explica que antes, os budistas não gostavam dos cristãos – eles zombavam e os insultavam. “Mas agora, começaram a mostrar respeito. Eles compram remédios de mim e dizem coisas boas sobre meu serviço”. A popularidade de Philip cresce diariamente. Sua natureza amigável ajuda as pessoas a aceitá-lo com facilidade e, gradualmente, estão começando a acreditar nele.
Philip espera que, por meio do seu trabalho, os vizinhos budistas sejam conduzidos à fé em Jesus. “Eu sonho com o dia em que esses budistas se tornarão cristãos e adorarão ao Senhor Jesus. Estou trabalhando nisso. Por meio do serviço médico, tenho construído bons relacionamentos e falado sobre Cristo”, conta.
Em países do Sudeste Asiático, 70% da perseguição envolve cristãos que deixaram o budismo, religião predominante na região. Para que saibam como lidar com essa situação, a Portas Abertas oferece treinamentos de preparação para a perseguição. Sua contribuição possibilita que um cristão do Sudeste Asiático seja preparado para reagir à perseguição com esperança.
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