Portas Abertas • 1 fev 2024
Apesar dos ataques, a igreja permanece cumprindo sua missão em Mianmar
No dia 1° de fevereiro de 2021, os militares tomaram o poder em Mianmar. A líder Aung Suu Kyi foi detida e todos os meios de comunicação, como telefone e internet, foram cortados. Apenas o canal militar ficou disponível, e a vida dos cristãos locais, que já eram perseguidos, se tornou ainda mais difícil.
As regiões mais afetadas foram e continuam sendo os estados de Chin e Kachin, onde quase 90% da população é de cristãos indígenas. Desde os primeiros dias, os militares olham para os seguidores de Jesus como parte de movimentos de oposição. Por isso, cometem abusos contra os cristãos, fecham e incendeiam igrejas e outras instituições cristãs.
A crise gerou mais de 500 mil deslocados internos, ou seja, meio milhão de vítimas foram obrigadas a deixar suas casas e pertences para sobreviverem em acampamentos improvisados. Apesar de passados três anos, a situação continua crítica. Recentemente, uma igreja foi bombardeada, o que causou a morte de 11 cristãos e, poucos meses antes, outros 29 cristãos foram mortos em um ataque aéreo dos militares.
Mas, apesar da intensa perseguição no 17° país da Lista Mundial da Perseguição, a igreja continua avançando com o apoio de nossos parceiros locais e muita confiança no agir de Deus mesmo em meio ao caos. Os cultos são discretos, os encontros de orações secretos e as viagens de motocicletas longas, tudo para apoiar os cristãos perseguidos mesmo nas áreas mais remotas. Por favor, no aniversário do golpe militar, tire alguns minutos para orar pelos cristãos perseguidos em Mianmar.
Cristãos perseguidos em locais remotos de Mianmar se sentem sozinhos e desamparados. Mas parceiros locais se fazem presentes, ministrando treinamentos para fortalecê-los. Com uma doação, você garante que eles recebam a ajuda de que precisam.
Pedidos de oração
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