“Não sei celebrar a Páscoa sem me preocupar”

A cristã Rabeya testemunha como é a Páscoa em Bangladesh

Portas Abertas • 6 abr 2023


Rabeya foi agredida por familiares quando estava a caminho do culto

Rabeya foi agredida por familiares quando estava a caminho do culto

A maioria dos cristãos de origem muçulmana não tem o direito de celebrar publicamente a fé em Jesus. Eles não podem ir à igreja e todos os cultos devem acontecer secretamente, longe da família e dos vizinhos. No lugar da alegria que deveria marcar a Páscoa, os corações deles ficam tomados por medo, pânico e tensão. 


Viver a fé em segredo
 


Rabeya (pseudônimo), de 40 anos, vive em uma região no Noroeste de
Bangladesh e é testemunha dessa realidade. Ela conheceu a Jesus em 2019, deixou o islã e passou a seguir a Cristo em segredo. Ela só consegue ir à igreja quando ninguém está por perto.  


A Páscoa e outros feriados cristãos são os dias mais difíceis para ir à igreja. A comunidade sabe quando chega a data e
vigia cada passo dos cristãos locais. O principal objetivo é encontrar cristãs como Rabeya que abandonaram o islã e checar se eles participarão do culto de Páscoa.  


“Eu costumava ir aos cultos de Páscoa escondida, evitando o olhar de todas as pessoas que passavam na rua. A parte mais difícil é prestar atenção nos hinos e na mensagem, pois tenho a sensação de que estou sendo vigiada. Não sei o que significa celebrar a Páscoa sem preocupações”, completa a cristã.
 


Sob pressão
 


“Costumava pensar que meu marido era meu protetor. Agora, ele me persegue fisicamente e me tortura mentalmente.” Certa vez, a caminho do culto, Rabeya foi abordada pelo cunhado que começou a socar e chutá-la. “Meus vizinhos viram a agressão e não me ajudaram. Na verdade, eles pareciam felizes”, ela conta.  
 


Por causa da conversão, o marido está negando alimento, educação e outras necessidades das três filhas. Rabeya está morando sozinha com as filhas e precisa sustentá-las. Ela é costureira, mas desde que se converteu, os clientes têm evitado fazer pedidos com ela.
 


Parceiros locais da Portas Abertas estão se mobilizando para ajudá-la. Enquanto espera, Rabeya continua servindo a igreja e a comunidade local e confia que Deus está cuidando dela e das filhas.
 


Seja #UmComEles 


Muitos cristãos são vítimas de ataques durante a Páscoa. A Portas Abertas oferece cuidados pós-trauma para vítimas desses ataques na Indonésia, Sri Lanka e outras nações. Apoie essa causa com uma
doação!

 

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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