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Kuwait

KW
Kuwait
  • Tipo de Perseguição: Opressão islâmica, opressão do clã, paranoia ditatorial
  • Capital: Cidade do Kuwait
  • Região: Península Arábica
  • Líder: Amir Nawaf al-Ahmad al-Jaber al-Sabah
  • Governo: Monarquia constitucional
  • Religião: Islamismo, cristianismo
  • Idioma: Árabe, inglês
  • Pontuação: 64


POPULAÇÃO
4,4 MILHÕES


POPULAÇÃO CRISTÃ
520 MIL

DOAR AGORA

R$

Como é a perseguição aos cristãos no Kuwait? 

Cristãos expatriados são relativamente livres para cultuar. Entretanto, os lugares existentes registrados para culto são muito pequenos para o número de pessoas que se reúne e isso pode levar a tensão entre os diferentes grupos cristãos. Obter uma propriedade para os cultos é extremamente difícil, embora reuniões informais possam ocorrer. Além disso, proselitismo de qualquer forma é estritamente proibido e leva a expulsão do país. 

Convertidos do islamismo suportam o peso da perseguição enquanto enfrentam pressão de membros da família e da comunidade local para abandonarem a fé cristã. Eles estão expostos a discriminação, assédio, monitoramento de suas atividades pela polícia e intimidação de grupos de vigilantes. Além disso, a conversão do islamismo para outra fé não é reconhecida oficialmente e provavelmente levará a problemas legais no status pessoal e questões de propriedade.  

Muçulmanos expatriados que se convertem ao cristianismo experimentam pressão similar àquela existente em seus países de origem, pois, muitas vezes, vivem com suas próprias comunidades nacionais ou étnicas. Por causa das consequências potencialmente severas, é quase impossível para convertidos revelarem sua conversão – por isso, dificilmente há relatos de cristãos mortos ou feridos por sua fé.  

Você pode ser qualquer coisa na Península Arábia, um ateu, um comunista, mas quando você se torna um cristão, eles não aceitam mais você.” 

Yacoub, cristão perseguido na Península Arábica  

O que mudou este ano? 

Apesar da saída do Top50, a pontuação permanece a mesma em 2023, com a perseguição geral permanecendo em um nível muito alto. Enquanto cristãos expatriados são relativamente livres para praticar a fé, convertidos de origem muçulmana suportam o peso da perseguição ao enfrentar oposição severa de membros da família e comunidade local. 

Quem persegue os cristãos no Kuwait? 

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra os cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Kuwait são: opressão islâmica, opressão do clã, paranoia ditatorial.  

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores de hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Kuwait são: oficiais do governo, líderes religiosos não cristãos, parentes, partidos políticos, cidadãos e quadrilhas, líderes de grupos étnicos.  

Quem é mais vulnerável à perseguição no Kuwait? 

O Kuwait é um país muito pequeno com a capital sendo o centro de todas as atividades. Os riscos que os cristãos enfrentam – principalmente convertidos do islamismo para o cristianismo – depende do tipo de comunidade cristã de que são parte, além da área geográfica onde vivem. Cristãos de origem muçulmana enfrentam os maiores riscos, pois os laços familiares são fortes e a conversão é considerada uma traição. Cristãos ocidentais expatriados são com mais frequência livres para praticar suas crenças, desde que se abstenham do proselitismo. Cristãos não ocidentais com menores níveis de habilidades têm mais probabilidade de enfrentar discriminação e abuso, principalmente trabalhadoras domésticas. Muitas delas são das Filipinas. É uma questão de debate em qual extensão a fé não muçulmana acrescenta vulnerabilidade em caso de abuso.  

Como as mulheres são perseguidas no Kuwait? 

Muitas das domésticas estrangeiras no Kuwait são cristãs. Isso é significativo em um país onde a população estrangeira é maior do que a população nativa. De acordo com delegados kuwaitianos que participaram de uma análise do Comitê para Eliminação da Discriminação contra as Mulheres (CEDAW, da sigla em inglês) em 2017, o tratamento de saúde de trabalhadores migrantes, incluindo para abuso sexual, é um problema principal. Um especialista do país comenta que essas mulheres correm um “alto risco de abuso e assédio sexual”. As estatísticas sobre a questão são escassas, pois empregadores de domésticas abusadas ou responsáveis pelos abusos não têm interesse em relatar. As próprias domésticas são muitas vezes envergonhadas por causa do abuso e não querem ser vistas como “sujas” no Kuwait ou pela própria família. 

De acordo com a organização não governamental Chatam House, a aprovação de uma nova lei de proteção familiar é “um grande passo à frente para um país que tem sofrido altos níveis de abuso doméstico”. Entretanto, é preciso tempo para ver quão efetiva a implementação dessa lei será na prática; os lockdowns da COVID-19 comprovadamente aumentaram os níveis de violência doméstica no país. 

Mulheres convertidas kuwaitianas encontrarão severa perseguição familiar para rejeitarem a nova fé. Elas podem ser colocadas sob prisão domiciliar, pressionadas a casar com um muçulmano ou assediadas sexualmente (embora não haja casos relatados de casamento forçado no período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2023). Mulheres também podem ser ameaçadas com a possibilidade de morte para restaurar a honra da família após a conversão dela. Se já são casadas, mulheres convertidas se tornam vulneráveis ao divórcio pelos maridos. Talvez a lei mais difícil para as convertidas cristãs que desejam estabelecer sua própria família seja a que proíbe mulheres de contexto muçulmano de se casarem com um não muçulmano.  

Como os homens são perseguidos no Kuwait? 

Entre o pequeno número de muçulmanos kuwaitianos convertidos ao cristianismo, a maior parte da pressão vem da família e da comunidade – isso é sentido mais intensamente por meninas e mulheres, seguido por homens jovens e depois homens mais velhos, refletindo níveis de status e liberdade dentro da cultura. No Kuwait, homens que se convertem ao cristianismo temem a rejeição da família imediata e estendida e a repercussão que isso teria em seu sustento. Nessa sociedade islâmica, homens convertidos provavelmente serão isolados da família, perdendo ao mesmo tempo o respeito e o apoio financeiro. Muitas vezes, isso significa que meninos ou homens cristãos são forçados a deixar a casa da família. Sem o apoio da família, é difícil para os homens encontrarem ou manterem o emprego, e casamento se torna quase impossível. Homens cristãos estão especialmente sujeitos a discriminação e hostilidade no ambiente de trabalho. O isolamento da conversão é depois ampliado pela dificuldade que convertidos de origem muçulmana têm de formar grupos de igrejas sustentáveis.  

Como posso ajudar os cristãos perseguidos no Kuwait? 

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para os projetos da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos. Doando para esta campanha, sua ajuda vai para locais onde a perseguição é extrema e a necessidade é mais urgente. ? 

[QUERO AJUDAR]

Pedidos de oração do Kuwait 

  • Clame para que os cristãos encontrem locais maiores para culto, pois isso é extremamente difícil. 

  •  

    Ore para que os cristãos tenham ousadia ao pregar o evangelho, visto que o proselitismo é proibido no país. 

  •  

    Peça a Deus por fortalecimento aos cristãos de origem muçulmana, pois são os que enfrentam mais pressão. 

A origem do país geralmente é colocada no início do século 18, quando um grupo de famílias de uma tribo no interior da Península Arábica migrou para a área que agora é conhecida como Kuwait. A fundação do xerifado autônomo do Kuwait data de 1756.  

Durante o século 19, o Kuwait desenvolveu uma próspera comunidade comercial independente. Perto do fim do século, um governante, Abd Allah II (que reinou de 1866-1892), começou a levar o Kuwait para mais perto do Império Otomano, embora ele nunca tenha colocado seu país sob o governo otomano. Um tratado de 1899 basicamente garantiu o controle britânico dos assuntos estrangeiros. Após o início da Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o Kuwait se tornou um protetorado britânico. 

Independência e descoberta do petróleo 

O Kuwait tornou-se independente da Grã-Bretanha em 1961, com o Emir sempre pertencendo à família Al Sabah, que governa o Kuwait desde meados do século 18. O petróleo foi descoberto em 1930, mudando fundamentalmente o Kuwait desde então. Durante a guerra do Golfo (1990-1991), o Kuwait foi invadido pelo Iraque de Saddam Hussein e posteriormente libertado por uma coligação de forças liderada pelos Estados Unidos. O Kuwait tornou-se um aliado ainda mais forte do governo norte-americano desde então. Em 1963, o Kuwait foi o primeiro país do Golfo a estabelecer um parlamento eleito. O parlamento do Kuwait é um dos mais fortes da região, o que frequentemente levou a convulsões políticas entre eleitos (da oposição) e o governo autoritário. 

Em 2011, as revoltas da Primavera Árabe inspiraram alguns protestos no Kuwait, mas com pouco efeito. No entanto, o primeiro-ministro do Kuwait, xeique Nasser al-Mohammed al-Sabah e seu gabinete, renunciaram em dezembro de 2011 devido a acusações de corrupção. 

Em outubro de 2012, o parlamento foi dissolvido mais uma vez, quando havia tensões entre as forças governamentais e a oposição, composta por facções islâmicas e tribais. A crise política continuou até 2013, quando o país realizou sua terceira rodada de eleições parlamentares no prazo de 16 meses. 

Avanço da oposição a partir de 2016 

Nas eleições de 2016, a oposição conquistou 16 das 50 cadeiras, segundo o Índice de Transformação Bertelsmann 2018. Já em 2020, o número de assentos foi para 24, representando quase metade do parlamento. A única deputada mulher perdeu o cargo e nenhuma das 29 candidatas foram eleitas. Em março de 2021, um novo governo foi empossado pelo Emir. No entanto, o parlamento queria interrogar o primeiro-ministro Sheikh Sabah al-Khalid al-Sabah, um membro sênior da família real, sobre acusações de corrupção e como o governo lidou com a crise do COVID-19. Quando ele se recusou a ser interrogado, isso levou a um impasse com o parlamento. O Emir pode dissolver o parlamento, como já fez várias vezes no passado recente, mas novas eleições provavelmente não abafariam a agitação política. Assim, depois que o segundo gabinete renunciou em um ano e as reformas fiscais tornaram-se um problema, o Emir aprovou um gabinete com três parlamentares da oposição, um passo considerado sem precedentes. 

Em setembro de 2020, o Emir Sheikh Sabah al-Ahmed al-Sabah morreu, aos 91 anos. Ele foi apelidado de “o reitor da diplomacia árabe” por supervisionar a política externa do Kuwait desde 1963. Ele foi sucedido por seu meio-irmão de 83 anos, Sheikh Nawaf al-Ahmed, que parece ser uma escolha para manter a estabilidade sobre os candidatos mais jovens da família real. No entanto, seguindo o impasse com o parlamento, parece que a relativa inexperiência política do novo Emir levou a menos influência sobre a oposição. 

Direitos dos trabalhadores migrantes 

Em fevereiro de 2018, surgiu uma discussão diplomática entre Kuwait e Filipinas, depois que uma doméstica filipina foi encontrada morta em um freezer, revelando o abuso das domésticas. Como reação, o presidente filipino, Duterte, impôs uma proibição de viagem de migrantes filipinos para o Kuwait. Depois que os dois governos chegaram a um acordo sobre os direitos dos trabalhadores em maio de 2018, a proibição foi retirada.  

As soluções para a questão incluem o direito dos trabalhadores domésticos filipinos de manterem consigo o passaporte durante o emprego, mesmo no dia de folga. Sob o sistema kafala, os trabalhadores domésticos tinham que entregar o passaporte para seus empregadores para impedi-los de potencialmente fugir. Um blogueiro do Kuwait afirmou que os empregadores investem milhares de dólares para empregar tais trabalhadores e criticou publicamente esse novo arranjo. Ele foi posteriormente acusado de ter uma mentalidade “escravocata”. O abuso de trabalhadores domésticos é um grande problema no Kuwait, mas é difícil saber em que extensão a fé cristã de um empregado aumenta a sua vulnerabilidade. 

Os primeiros sinais da presença cristã no Kuwait são as ruínas das igrejas nas ilhas de Failaka e Akkaz. Os arqueólogos datam essas igrejas entre os séculos 5 e 9. Se essa última data estiver correta, o cristianismo sobreviveu à conquista do islamismo (633 d.C.) mais do que geralmente se supõe. O lugar era um mosteiro com uma igreja cercada por uma área densamente povoada, usada por uma comunidade cristã nestoriana que vivia na ilha. 

No século 10, esses lugares foram desocupados. Depois disso, não há mais sinais da presença cristã no Kuwait por quase um milênio, apesar de sua posição nos impérios árabe e otomano, o que torna muito possível que, por um período, cristãos desses impérios tenham vivido e trabalhado no Kuwait. 

Apenas depois que o califado se tornou um protetorado britânico, em 1899, trabalhos missionários começaram no Kuwait. Samuel Zwemer (1867-1952), da Missão Árabe da Igreja Reformada da América no Bahrein, mudou-se para o Kuwait em 1903. A Igreja Evangélica Nacional do Kuwait foi organizada no mesmo ano, apesar de não ter um prédio para adoração até 1926. Em 1910, a missão abriu uma clínica que foi transformada em hospital. 

Após a descoberta do petróleo em 1937, trabalhadores migrantes da Palestina, Síria, Jordânia, Líbano, Índia e Egito chegaram ao Kuwait trazendo consigo os católicos gregos, católicos romanos, evangélicos, sírios-ortodoxos, ortodoxos gregos, a Igreja do Sul da Índia e muitas outras denominações do cristianismo. Devido à expansão do petróleo e o crescimento econômico do Kuwait desde 1973, o número de cristãos árabes e não árabes aumentou dramaticamente. 

Atualmente, cerca de 12% da população do Kuwait é cristã com a Igreja Católica Romana como a maior denominação. Há uma catedral na capital, que serve principalmente para pessoas da Índia, Filipinas, Sri Lanka, Bangladesh e Paquistão, e cristãos árabes do Líbano, Egito, Jordânia, Palestina e Síria. 

O Kuwait é o único membro do Conselho de Cooperação do Golfo (GCC, da sigla em inglês), além do Bahrein, que tem uma população cristã local que mantém cidadania. A maioria das famílias cristãs no Kuwait e no Bahrein tem origem no Sudoeste da Turquia, enquanto outras vieram do Iraque e Palestina. De acordo com algumas estimativas, há membros de 12 famílias que se identificam como cidadãos do Kuwait que nasceram cristãos e acredita-se que tenham direitos iguais a um conterrâneo muçulmano. 

Segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos, 70% dos 1,4 milhão de kuwaitianos são sunitas. No entanto, uma minoria significativa (30%) é xiita, o que torna o governo sunita kuwaitiano cuidadoso nas relações com o Irã. O número de kuwaitianos convertidos do islamismo ao cristianismo é muito pequeno. Os cristãos são pouco menos de 300 e se originam de cristãos turcos que se estabeleceram no Kuwait no início do século 20. No geral, a maioria dos seguidores de Jesus são expatriados. 

Embora o Kuwait tenha aceitado algumas das principais convenções da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre direitos humanos (por exemplo, o Pacto de Direitos Civis e Políticos de 1996 e o Pacto de 1996 sobre direitos econômicos, sociais e culturais), religiões não islâmicas enfrentam muita oposição. 

Apesar das políticas restritivas do governo, a forte pressão sobre os cristãos não é das autoridades estatais em primeiro lugar: os cristãos temem mais os membros da sociedade conservadora do Kuwait. Há uma clara dicotomia no país entre os kuwaitianos muçulmanos e os muitos trabalhadores imigrantes, ainda mais se esses últimos são cristãos. Como resultado, devido ao abuso e à discriminação social já existentes, os cristãos contêm a expressão da fé por razões de segurança. 

Em 2012, um membro do Parlamento anunciou um projeto de lei para interromper a construção de locais de culto não islâmicos. O projeto não foi aprovado, mas as igrejas ainda precisam operar com cuidado. O proselitismo de muçulmanos é ilegal e inaceitável socialmente e igrejas geralmente aplicam uma autocensura para evitar isso. Criticar o islamismo ou o profeta Maomé levará a um processo público. Até mesmo sugerir que a Constituição do Kuwait deveria ter prioridade sobre o Alcorão pode levar a acusações e ódio público. Durante os últimos anos, ativistas de direitos humanos e outros foram condenados por espalhar ateísmo e secularismo. 

Tribalismo e sharia 

A sociedade no Kuwait continua a ser patriarcal, conservadora e organizada de acordo com as regras tribais. A sharia (conjunto de leis islâmicas) prescreve uma ampla gama de regras para a vida pessoal, familiar e comunitária. De acordo com a lei, um cidadão do sexo masculino de qualquer religião transmite cidadania a seus filhos. Uma mulher do Kuwait precisa da permissão de seu pai para se casar. Um homem muçulmano pode se casar com mulheres muçulmanas, judias ou cristãs; uma muçulmana só pode se casar com um homem muçulmano, de acordo com a lei islâmica. Os filhos devem ser criados de acordo com a fé do pai.  

Sob o sistema oficial kafala, os trabalhadores domésticos eram vinculados aos seus empregadores, que confiscavam seus passaportes e muitas vezes os obrigavam a trabalhar horas excessivas. Isso os deixou vulneráveis a abusos. De acordo com a Anistia Internacional, o governo agiu contra empregadores abusivos e traficantes nos últimos anos. Embora não sejam principalmente relacionados à fé, os migrantes cristãos no Kuwait sofrem discriminação ou abuso. A cor da pele e a origem étnica desempenham um papel significativo na determinação de quem é vulnerável a abuso: expatriados cristãos ocidentais (brancos) são muito menos propensos a sofrer assédio do que expatriados cristãos africanos ou asiáticos. Além disso, os expatriados altamente qualificados enfrentarão menos dificuldades do que os migrantes pouco qualificados. 

No contexto da pandemia de COVID-19, os relatos de violência doméstica aumentaram. A situação dos trabalhadores migrantes também se agravou, pois migrantes se viram em maior risco de abuso por parte dos empregadores devido às restrições para conter a pandemia. 

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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