Portas Abertas • 12 fev 2024
O advogado é conhecido por defender cristãos perseguidos no Irã (foto representativa)
Na última onda de prisões no Irã, Iman Soleimani, um advogado conhecido por defender cristãos perseguidos locais, foi interrogado pela promotoria de justiça iraniana. Ele foi levado para o Escritório de Promotoria Geral e Revolucionária, em Bandar-e Mahshahr, uma cidade no Sudoeste do país.
Na mesma cidade, diversas vezes, Iman defendeu cristãos de origem muçulmana vítimas de sessões de “reeducação” religiosa, uma tendência jurídica preocupante que tem crescido no Irã. Um dos cristãos mais conhecidos que Iman defendeu foi Esmaeil Narimanpour, que recentemente foi preso de novo e continua detido.
Desde o interrogatório, o trabalho de Iman está sendo minuciosamente investigado. A postura das autoridades é mais um dos desafios que o advogado está enfrentando ao defender outros cristãos presos no Irã. E também mostra a perseguição que atinge inúmeros advogados que foram presos e condenados por defenderem os seguidores de Jesus diante da Corte.
O risco pessoal implicado aos que representam os cristãos perseguidos desencorajou muitos advogados de se envolverem com esses casos. Isso torna ainda mais difícil para os cristãos de origem muçulmana encontrarem a representação legal de que precisam. Touraj Shirani, um cristão de origem muçulmana preso, contou para nós como foi difícil encontrar um advogado que quisesse representá-lo quando descobriam que estava sendo acusado por participar de atividades cristãs.
Sanaz Karami, outro cristão de origem muçulmana, compartilha o mesmo sentimento. Ele disse que a maioria dos advogados preferem casos mais “seguros”, com menos desafios e potenciais fracassos. A perseguição aos cristãos no Irã, portanto, persiste e nossos irmãos na fé precisam de nosso apoio para que tenham seus direitos garantidos no 9° país da Lista Mundial da Perseguição 2024.
Milhares de cristãos iranianos continuam presos por causa da fé em Jesus, são vítimas de discriminação e enfrentam a restrição de direitos básicos, como alimentos e remédios. Sua doação nos ajuda a socorrê-los e faz com que nossos irmãos presos saibam que não estão sozinhos.
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