Ataque a igreja deixa 15 cristãos mortos em Burkina Faso

Extremistas mataram 12 pessoas durante o culto dominical e outras três faleceram no hospital

Portas Abertas • 27 fev 2024


Cristãos foram atacados durante culto dominical em Burkina Faso (foto representativa)

Cristãos foram atacados durante culto dominical em Burkina Faso (foto representativa)

[Atualizado em 28 de fevereiro de 2024 às 12h20]

No último domingo, 25 de fevereiro, 15 cristãos foram mortos durante um ataque a uma igreja na aldeia de Essakane, em Burkina Faso. O líder cristão responsável pelas igrejas da região, Jean-Pierre Sawadogo, afirmou em um comunicado que 12 pessoas foram mortas instantaneamente e outras três faleceram no hospital. “Nesta dolorosa circunstância, convidamos todos a orar por aqueles que morreram na fé, pela cura dos feridos e pela consolação dos corações enlutados”, afirma o documento.

De acordo com informações locais, homens armados invadiram a igreja pela manhã e atiraram contra os cristãos durante o culto. Um oficial da comunidade garantiu que os assassinos eram suspeitos de pertencer a um grupo de extremistas islâmicos. O líder cristão informou nossos parceiros locais de que os alvos dos ataques eram os homens da igreja, tanto que atiraram na fileira em que eles estavam sentados, incluindo um menino que estava ao lado do pai. “Os únicos dois homens que sobreviveram foram os que estavam sentados com as mulheres porque faziam parte do coral. Depois do trabalho sujo, os jihadistas voltaram as suas motocicletas, deixando os sobreviventes em estado de choque", conclui Jean-Pierre.

Um colaborador local da Portas Abertas pede: “Por favor, ore pelos agressores, para que eles encontrem Jesus e se arrependam desses ataques perversos. Que este incidente não seja em vão e oremos para que Deus o use para o crescimento e fortalecimento da igreja no Norte de Burkina Faso”.

Violência de jihadistas

O site de notícias africano Defense Web explicou que os ataques jihadistas afetam países como Mali, Burkina Faso e Níger, em menor grau. A zona tríplice de fronteira, chamada de Liptako-Gourma, é a mais propensa a ação de jihadistas. Após a saída das tropas francesas dos dois países, o centro do Mali e o Norte de Burkina Faso tornaram-se os locais dos piores ataques.

A onda de violência forçou o deslocamento de pelo menos 2 milhões de pessoas. Isso quer dizer que um em cada dez cidadãos precisou fugir de sua casa e comunidade por causa da ação de grupos extremistas. Cerca de 800 mil pessoas estão cercadas por áreas dominadas por grupos radicais.

Burkina Faso foi conhecida pela tolerância religiosa e pelo bom convívio entre seguidores de Jesus e muçulmanos. “Os cristãos foram desproporcionalmente impactados pela crescente insurgência no Norte do país, com igrejas e comunidades cristãs como alvos nos ataques, enquanto muçulmanos que não estão do lado dos grupos extremistas islâmicos também sofreram muito”, explica Jo Newhouse, porta-voz do trabalho da Portas Abertas na África Subsaariana.

Desde 2019, a Portas Abertas trabalha com os cristãos perseguidos em Burkina Faso. O objetivo é capacitar as igrejas a responder biblicamente à perseguição, oferecer socorro e cuidados pós-trauma.

Ore pela África Subsaariana

Eliminar a presença cristã é um dos principais objetivos de grupos extremistas islâmicos que atuam na África Subsaariana. Precisamos agir em favor de nossos irmãos atacados. Organize o Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2024 em sua igreja e faça parte do maior movimento de oração em favor dos cristãos perseguidos.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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