Portas Abertas • 04 abr 2023
Em 25 países da África Subsaariana há perseguição a cristãos
[Atualizado em 09 de maio de 2024 às 17h14]
África Subsaariana é a região composta por todos os países localizados ao sul do deserto do Saara, no continente africano. Os altos índices de mortalidade de crianças, baixa expectativa de vida e analfabetismo são consequências da miséria em que vive a população.
A África Subsaariana é composta por 46 países: África do Sul, Angola, Benin, Botsuana, Burkina Faso, Burundi, Cabinda, Cabo Verde, Camarões, Chade, Comores, Congo, Costa do Marfim, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Gabão, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné Equatorial, Guiné-Bissau, Lesoto, Libéria, Madagascar, Malauí, Mali, Moçambique, Namíbia, Níger, Nigéria, Quênia, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Ruanda, São Tomé e Príncipe, Senegal, Serra Leoa, Somália, Suazilândia, Sudão do Sul, Tanzânia, Togo, Uganda, Zâmbia e Zimbábue.
Dos 46 países da África Subsaariana, em 25 há perseguição extrema e severa aos cristãos e por isso estão elencados na Lista Mundial da Perseguição 2024. Além disso, essa região é destaque por sua diversidade étnica, marcada por diferentes línguas, religiões, música, arquitetura, culinária e vestimentas.
A África Subsaariana é dividida em quatro regiões: Oeste Africano, África Central, Leste da África (ou África Oriental) e Sul da África.
Os países do Oeste Africano são: Benin, Burkina Faso, Cabo Verde, Camarões, Chade, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, Guiné, Guiné-Bissau, Libéria, Mali, Níger, Nigéria, República Centro-Africana, República Democrática do Congo, Senegal, Serra Leoa e Togo.
Já a África Central é composta por Angola, Cabinda, Congo, Gabão, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.
A região da África Subsaariana é uma das mais pobres do mundo
As nações que fazem parte do Sul e Leste Africano são: África do Sul, Burundi, Botsuana, Comores, Djibuti, Eritreia, Etiópia, Lesoto, Madagascar, Malauí, Moçambique, Namíbia, Quênia, Ruanda, Somália, Suazilândia, Sudão do Sul, Tanzânia, Uganda, Zimbábue e Zâmbia.
Dentro do Leste Africano está a região do Chifre da África, composta por Somália, Djibuti, Etiópia e Eritreia.
De acordo com arqueólogos e antropólogos, a África Subsaariana é considerada o berço da humanidade e em seu território existiram grandes impérios como de Gana, Mali e Songhai. No século 8, os muçulmanos chegaram à região e impuseram a nova fé baseada nas revelações recebidas por Maomé.
Com a chegada dos portugueses a partir do século 15, iniciou-se o comércio de escravos. Até o século 20, ao menos 34 milhões de pessoas foram escravizadas da região da África Subsaariana.
O evangelho chegou na Eritreia nos primeiros séculos do cristianismo
Já no século 19, países como Inglaterra, França, Bélgica, Holanda e Alemanha dominaram e dividiram a região da África Subsaariana em busca de recursos como minérios, algodão e borracha para manterem suas indústrias.
Após a Segunda Guerra Mundial, muitos países da África Subsaariana conquistaram a independência. No entanto, precisaram de ajuda externa para sanar os problemas econômicos e políticos. Além disso, receberam apoio militar de países como União Soviética, China, Cuba, Estados Unidos, Grã-Bretanha e França.
Até hoje, a maioria dos países da África Subasaariana enfrenta problemas políticos e econômicos. Sua população é alvo da ação de grupos extremistas islâmicos que aproveitam das insuficiências dos governos para dominar e impor a sharia (conjunto de leis islâmicas).
Em países de maioria islâmica, uma pessoa que deixa a fé dos antepassados para seguir a Jesus é pressionada e enfrenta violência dos familiares, comunidade e até autoridades do governo. Daniel, da Eritreia, perdeu tudo quando decidiu seguir a Jesus: "Eles [líderes da comunidade] foram para a mesquita e discutiram como me excluir, como me isolar. Após aquela reunião, instantaneamente, eu estava separado da minha família e dos meus amigos. Naquele momento, eu fui isolado da comunidade que antes me respeitava e amava”.
Em algumas sociedades, os cristãos são respeitados desde que não compartilhem a fé com os muçulmanos ou pessoas que seguem o animismo. Ao mesmo tempo, muitos seguidores de Jesus são tratados como cidadãos de segunda classe e vivem marginalizados, sem condições mínimas de sobrevivência e direitos.
Ataques de grupos extremistas obrigam cristãos a se deslocarem na Nigéria
Outro problema enfrentado pelos cristãos da África Subsaariana é o extremismo islâmico, já que são alvos principais da ação de jihadistas com o objetivo de implantar um califado. Nesse governo, todos são regidos por líderes islâmicos e devem cumprir severamente a sharia (conjunto de leis islâmicas). Não há espaços para cristãos – ou eles se convertem ou morrem em nome da fé em Jesus.
Por causa dos ataques extremistas, muitos seguidores de Jesus são obrigados a fugir de suas casas e comunidades e vivem como deslocados no país. Eles precisam de moradia, alimento, cuidados médicos e discipulado para resistirem à perseguição.
Diante de tantas necessidades, a Portas Abertas atua de diversas maneiras na África Subsaariana. Os cristãos atacados por radicais islâmicos na Nigéria, por exemplo, são acolhidos em um centro de cuidados pós-trauma, onde recebem apoio físico, emocional e espiritual.
Onde falta água, a população cristã é beneficiada com poços artesianos. Já os cristãos deslocados são apoiados com alimento, água e roupas. Para os seguidores de Jesus que vivem marginalizados em suas comunidades, há projetos de apoio a educação e geração de renda.
Graças à generosidade de cristãos ao redor do mundo, a igreja na África Subsaariana tem resistido à perseguição violenta que aumenta ao longo dos anos.
Cristãos que vivem na África Subsaariana precisam de ajuda amergencial para ter alimento e um lugar seguro para morar. Permita que experimentem o cuidado de Deus e da família na fé por meio de socorro imediato, cuidados pós-traumas e treinamento. Doe!
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