Posição no ranking:
71
Cristãos em Angola enfrentam dificuldades de várias formas. Primeiro, o governo não reconheceu oficialmente nenhuma igreja de 2004 a junho de 2022. Em segundo lugar, como resultado disso, muitas igrejas estão operando ilegalmente, fazendo com que cristãos temam ser presos ou tenham suas igrejas demolidas. Em terceiro lugar, o governo também está criando um ambiente desfavorável ao declarar publicamente que “seitas religiosas” são motivo de preocupação.
DIRETOR PARA ASSUNTOS RELIGIOSOS SOBRE AS MAIS DE 2 MIL IGREJAS FECHADAS EM 2019
Geralmente, espera-se que as mulheres sejam submissas aos homens em Angola. A perseguição específica às mulheres relacionada à fé não é amplamente relatada. De acordo com uma fonte, meninas e mulheres em Angola são vulneráveis a crimes como violência sexual e casamento infantil, incluindo as “percepções sociais negativas que discriminam mulheres e crianças”. Entretanto, a opressão contra meninas e mulheres é sempre mais enraizada em motivos tradicionais do que em questões religiosas. Além disso, não há casos relatados de violência sexual contra meninas e mulheres cristãs no período de pesquisa da Lista Mundial da Perseguição 2024 (1 de outubro de 2022 a 30 de setembro de 2023).
Em algumas partes remotas do país, mulheres cristãs que deixam o catolicismo ou as religiões tradicionais africanas podem ser deserdadas ou perder a custódia dos filhos.
A perseguição religiosa específica contra homens e meninos cristãos em Angola não tem sido amplamente relatada. Líderes de igrejas são mais vulneráveis à perseguição; eles podem ser mentalmente abusados por razões relacionadas à fé e ser alvo de forças de segurança. Alguns relatam que precisam se esconder para escapar da prisão. Ter uma igreja funcionando sem licença e fazer críticas às políticas do governo são muitas vezes os principais fatores por trás do foco do governo em líderes de igrejas.
As atividades de igrejas não reconhecidas, como igrejas pentecostais, são ocasionalmente monitoradas e espionadas sob a suspeita de serem oposição às políticas do governo. O governo sempre monitora igrejas não registradas. Agentes de segurança do governo aparecem regularmente e, às vezes, prendem pastores e líderes de igrejas. Pessoas da comunidade local, inclusive membros de igrejas oficiais de denominações dominantes, são conhecidas por agirem como informantes do governo.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos em Angola são: paranoia ditatorial, protecionismo denominacional e corrupção e crime organizado.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos em Angola são: oficiais do governo, redes criminosas e líderes religiosos cristãos.
© 2024 Todos os direitos reservados