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No Sudão do Sul, a perseguição se origina de violência e pressão, com esses dois elementos sendo profundamente interligados. Essa situação piora devido a tensões étnicas, rivalidades entre denominações religiosas e relações estremecidas entre igrejas e outras entidades, como autoridades estatais, grupos rebeldes e líderes tribais. Apesar das garantias constitucionais, a realidade é cruel. O conflito atual promove o crime organizado e a violência, muitas vezes alvejando cristãos, levando ao incêndio de igrejas e ataques a líderes de igrejas. O medo é crescente entre comunidades cristãs, elevado por atos de retaliação por falar sobre a corrupção. Em meio a essa volatilidade, igrejas e instituições comandadas por igrejas lutam para manter a estabilidade, apoiar iniciativas pacificadoras e ajuda emergencial, destacando seu papel crucial em um país afetado por um tumulto.
No Sudão do Sul, a guerra civil prolongada tem sido um fator instigador para o aumento da violência sexual contra mulheres. De acordo com um relatório do secretário-geral do Conselho de Segurança, a violência sexual no Sudão do Sul atingiu “níveis assustadores de brutalidade” e é “muitas vezes cometida com conotações políticas e étnicas”. As autoridades do Sudão do Sul falharam em garantir a responsabilidade por violações graves e a impunidade contínua abastece a violência, com civis sendo alvos de ataques disseminados e violência sexual sistemática; além disso, há a presença atual de crianças nas forças de combate.
Neste cenário de complexas tensões étnicas e políticas, é difícil discernir as motivações exatas por trás da violência vivida por mulheres e meninas cristãs. É claro, no entanto, que o uso da agressão sexual como arma em conflitos armados torna mulheres e meninas mais suscetíveis à perseguição religiosa por parte daqueles que se opõem à fé cristã.
O Sudão do Sul continua enfrentando uma terrível crise humanitária e de direitos humanos. O conflito entre governo, forças contrárias e suas respectivas milícias aliadas, bem como a violência intercomunitária causam mortes, ferimentos e deslocamento. O Sudão do Sul luta com a maior crise de refugiados da África, com mais de 2,2 milhões de refugiados do Sudão do Sul abrigados em países vizinhos. A guerra civil do Sudão do Sul, que durou sete anos, contribuiu para o recrutamento em massa de homens, particularmente meninos, que tiveram que interromper os estudos para se tornarem crianças-soldados.
Em um contexto de fragilidade e insegurança contínuas, o recrutamento como meio de repressão e controle tornou-se a forma mais comum de perseguição que afeta homens e rapazes. Embora faltem números exatos, acredita-se que milhares de crianças tenham sido recrutadas para as forças armadas e grupos de ambos os lados do conflito desde 2013, com organizações humanitárias lutando por sua libertação.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Sudão do Sul são: corrupção e crime organizado, opressão do clã e paranoia ditatorial.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Sudão do Sul são: redes criminosas, oficiais do governo, grupos paramilitares, líderes de grupos étnicos e parentes.
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