Togo

Posição no ranking:

68

Togo
  • Tipo de Perseguição Paranoia ditatorial, opressão islâmica, opressão do clã, corrupção e crime organizado
  • Pontuação na pesquisa
    52
  • ReligiãoCristianismo
  • CapitalLomé
  • População8,9 MILHÕES
  • População cristã4,3 MILHÕES

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Como é a perseguição aos cristãos no Togo? 

Os cristãos enfrentam diversos desafios que minam sua liberdade religiosa. Autoridades governamentais usam seu poder para criar dificuldades para os cristãos, particularmente na obtenção de terras ou licenças para construir igrejas. Além disso, os cristãos são forçados a participar de cerimônias, como o vodu, que contradizem sua fé.  

A situação é ainda mais perigosa perto da fronteira com Burkina Faso, onde a ação de grupos extremistas aumentou o medo e encorajou jovens muçulmanos locais a se radicalizarem. Isso tornou o evangelismo entre os muçulmanos desafiador e representa riscos severos para os que deixam o islã para seguir a Jesus. 

A corrupção e o crime organizado, incluindo redes que penetraram em estruturas governamentais, representam ameaças significativas aos cristãos que denunciam essas atividades ilícitas, corroendo ainda mais o Estado de Direito e colocando em risco os direitos cristãos no país. 

“Nós temos instruído as pessoas a orar e vigiar.”

LÍDER DA IGREJA APÓS ATAQUES A MESQUITAS PARA CAUSAR CONFLITOS ENTRE CRISTÃOS E MUÇULMANOS 

Como as mulheres são perseguidas no Togo? 

Assim como acontece com os homens, as mulheres e meninas em Togo podem envolver-se contra a sua vontade em ritos e práticas tradicionais, como o vodu ou as “festas de geração”, dependendo das comunidades onde vivem. Um especialista do país explica: “A lei patriarcal que sujeita mulheres e meninas à autoridade masculina as torna vulneráveis à perseguição. A precariedade financeira das mulheres também as torna vulneráveis. A falta de escolaridade da menina facilmente a expõe à perseguição; ela não tem direito de escolha pessoal. Essas vulnerabilidades expõem as cristãs economicamente desfavorecidas à exploração sexual por redes ilícitas – muitas delas são vendidas como escravas sexuais sem seu consentimento”.  

As convertidas de origem muçulmana e de religiões tradicionais africanas enfrentam desafios adicionais. O casamento forçado é um método comum de impedir que mulheres convertidas deixem a religião de seus pais. Algumas famílias islâmicas forçaram suas filhas a se casar com um homem muçulmano mais radical para impedi-las de viver como cristãs praticantes. Além disso, são impedidas de se casar com um cristão de sua escolha, pois a família se oporá ao casamento com base na religião. Sabe-se que pais animistas agem de maneira semelhante.  

Fontes locais relatam que há uma alta intolerância aos cristãos de origem muçulmana, especialmente nas regiões centro e norte. “Muitas mulheres são expulsas de casa por causa da conversão no Norte. Em alguns casos, depois de vários meses ou anos, elas têm a oportunidade de ver seus filhos novamente, mas raramente de voltar para suas casas”, revela uma fonte.  

As mulheres convertidas enfrentam agressão física, abandono, abuso sexual e verbal, perda da herança, despejo e ameaças. Se já são casadas, a pressão é aplicada sobre os cônjuges para se divorciar delas e se recusar a compartilhar a custódia dos filhos.   

Muitas vezes, ocorre de uma convertida solteira ser forçada a aceitar um casamento arranjado por seus pais com um não cristão. Se ela se recusar, isso pode fazer com que seja sequestrada e levada à força para a casa do homem pretendido. Apesar da lei togolesa estipular que ambas as partes devem consentir com o casamento, casamentos forçados continuam ocorrendo em várias regiões do país. Em casos extremos, foram relatadas formas de escravidão sexual.   

Alguns anos atrás, a Human Rights Watch entrevistou várias trabalhadoras sexuais infantis em Lomé. As entrevistas revelaram que algumas meninas tinham chegado pela rede de tráfico de crianças e tinham sido forçadas ao trabalho sexual após escaparem ou serem abandonadas. As cristãs que deixam o catolicismo também podem enfrentar muitas das pressões mencionadas acima. 

Como os homens são perseguidos no Togo? 

Homens e meninos cristãos podem ser afetados por tradições culturais como o vodu, que às vezes envolvem práticas tradicionais que infligem sofrimento às crianças. Isso é sobretudo prevalente em áreas rurais. Eles também podem ser recrutados à força por grupos islâmicos para terrorismo ou por gangues criminosas para tráfico de drogas. Os rapazes togoleses também são vítimas de tráfico, sendo que a maioria foi recrutada para trabalho agrícola no Sudoeste da Nigéria.  

Líderes cristãos que se manifestam contra o governo correm o risco de serem arbitrariamente presos e assediados por agentes do Estado. Fontes relatam que as comunicações dos líderes da igreja são monitoradas de perto pelo governo em uma tentativa de intimidar e reprimir vozes críticas. Um especialista do país explica: “O aumento do uso de software de vigilância eletrônica para espionar e interceptar comunicações de cristãos e líderes religiosos está corroendo todos os espaços [seguros] restantes que os cidadãos tinham. O software de vigilância usado é capaz de acessar os microfones do telefone sem o conhecimento do proprietário. O aumento de prisões arbitrárias também está levando à autocensura”.   

Pastores que não se envolvem em política ou não incentivam seus seguidores a apoiar o regime são reprovados. A perseguição mais dura, no entanto, é experimentada pelos convertidos de outras religiões. Cristãos do sexo masculino de origem muçulmana ou animista podem enfrentar abuso físico, assédio verbal, rejeição, perda da herança, redução de comida, ameaças e estigma. Como resultado, alguns homens e meninos são forçados a fugir. Os relatórios indicam ainda que os cristãos podem ter o aluguel de propriedades para um negócio negado ou são demitidos do trabalho em favor de um funcionário muçulmano.  

Os cristãos de origem muçulmana podem enfrentar intimidação e ameaças diariamente, incluindo o divórcio forçado. “Os convertidos relatam que, uma vez que suas famílias descobrem sobre sua nova fé, suas esposas e filhos são tirados deles”, revelou uma fonte.   

Como posso ajudar os cristãos perseguidos no Togo?  

Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.  

[QUERO AJUDAR]  

Quem persegue os cristãos no Togo? 

O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos no Togo são: opressão islâmica, opressão do clã, paranoia ditatorial, corrupção e crime organizado.  

Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Togo são: líderes religiosos não cristãos, cidadãos e quadrilhas, parentes, líderes de grupos étnicos, oficiais do governo e redes criminosas. 

Pedidos de oração do Togo 

  • Interceda pelos cristãos que são forçados a participar de rituais que vão contra sua fé. Peça que tenham sabedoria, resiliência e oportunidade de apresentar Cristo para a família e a comunidade.  
  • Clame para que as viúvas cristãs experimentem diariamente a provisão e o amor de Deus por elas e seus filhos.  
  • Ore para que os extremistas islâmicos tenham um encontro com Jesus, se arrependam dos seus pecados e se tornem pregadores do evangelho.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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