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A maioria das pessoas em Comores seguem o islamismo sunita, instituído como religião do Estado em 2018. Cristãos são proibidos de compartilhar o evangelho, e distribuição de Bíblias ou materiais religiosos para muçulmanos é ilegal. Muçulmanos sunitas são os únicos permitidos de participarem de celebrações religiosas públicas, e Comores não tem um processo oficial de registro para grupos religiosos não sunitas. Há muitos relatos de comunidades locais que ostracizam pessoas suspeitas de conversão do islamismo para o cristianismo, o que força muitos convertidos a manterem a fé em segredo. Qualquer cristão que evangelizar pode enfrentar consequências legais, incluindo multa e mais de um ano de prisão. Finalmente, em algumas partes desse pequeno país, grupos extremistas estão ativos e ameaçam os cristãos.
Titus (pseudônimo), cristão de origem muçulmana em Comores
Nas ilhas comores, mulheres convertidas do islamismo muitas vezes suportam sérias dificuldades devido à conversão, e são mantidas sob vigilância intensa da família. Meninas e mulheres que se convertem para o cristianismo podem enfrentar perda de herança, rejeição, casamento forçado com um muçulmano ou divórcio, se já forem casadas. Além disso, meninas e mulheres cristãs são especialmente suscetíveis a discriminação, prisão domiciliar, assédio e abuso. Elas também são vulneráveis ao tráfico, principalmente porque Comores é conhecido como um eixo do tráfico humano.
Normalmente, homens em Comores se mudam para a casa dos sogros depois de se casar – o que significa que muitos homens convertidos ao cristianismo são dependentes economicamente da família estendida. Nessa situação, a família da esposa tem o poder de colocar uma pressão imensa para que os convertidos retornem ao islamismo. Homens cristãos de origem muçulmana não recebem tratamento igual em casa, são abusados verbalmente e, em alguns casos, não recebem nem mesmo comida. Se a nova fé for confirmada, sua esposa pode se divorciar dele e expulsá-lo de casa. Em casos raros, eles enfrentam pressão e ameaças tão extremas que precisam fugir para outra cidade por segurança.
Homens cristãos também experimentam discriminação no local de trabalho. Empregadores favorecem muçulmanos e muitos cristãos são tirados do trabalho.
A Portas Abertas trabalha com parceiros locais para fortalecer a Igreja Perseguida nas ilhas do Leste Africano por meio de discipulado e projetos de desenvolvimento socioeconômico.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidade.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos em Comores são: opressão islâmica e paranoia ditatorial.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos em Comores são: líderes religiosos não cristãos, cidadãos e quadrilhas, parentes, oficiais do governo.
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