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Posição no ranking:
64
O aumento significativo na pressão sobre os cristãos foi consequência do fechamento de pelo menos 4 mil igrejas. Tornou-se praticamente impossível o processo de plantar uma nova igreja, obter ou renovar licenças revogadas.
Embora o nível de violência tenha permanecido estável, agentes de segurança realizam buscas frequentes nas casas de líderes de igrejas, criando uma atmosfera de medo e desconfiança. A perseguição do governo às igrejas protestantes não tradicionais contribui para agravar os desafios enfrentados pelos cristãos no país.
Peter (pseudônimo), cristão de origem muçulmana da região
O medo de que o genocídio dos anos 1990 se repita paira sobre a nação, e o governo usa esse medo para justificar seu despotismo. A supervisão do governo não para nas fronteiras políticas, mas permeia os aspectos mais íntimos da vida, como a prática religiosa e as crenças pessoais. A legislação aprovada nos últimos anos sobrecarregou as organizações religiosas com complexidades burocráticas, o que resultou no fechamento em massa de igrejas e criou um ambiente em que os líderes religiosos são examinados com base em suas qualificações educacionais.
As transações financeiras de organizações religiosas também estão sob o escrutínio do governo. Agentes de segurança fazem buscas nas casas de líderes religiosos, contribuindo para uma atmosfera de desconforto e desconfiança. Os cristãos que mudam do catolicismo romano para uma denominação cristã não tradicional enfrentam o ostracismo de suas famílias. A interferência do governo por meio de intimidação, vigilância e monitoramento serve para criar um ambiente em que a palavra da autoridade governante é final, sufocando qualquer esperança de diálogo aberto ou liberdade de associação.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos em Ruanda são: paranoia ditatorial e protecionismo denominacional.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos em Ruanda são: oficiais do governo, partidos políticos, cidadãos e quadrilhas e parentes.