área do parceiro
Posição no ranking:
73
O aumento no índice de violência na Costa do Marfim é resultado do crescimento de ataques contra cristãos, particularmente na região norte. Os incidentes com igrejas, escolas cristãs e cristãos foram cometidos por jovens radicais ou multidões (incluindo aqueles influenciados por religiões tradicionais africanas ou ideologias muçulmanas radicais).
Apesar do índice de pressão permanecer consistente, os cristãos convertidos do islamismo ou de religiões tradicionais africanas enfrentaram mais hostilidade por parte dos familiares e da comunidade.
Karidja, viúva cristã de origem muçulmana da Costa do Marfim
A opressão islâmica e a discriminação baseada em clãs representam ameaças significativas para as comunidades cristãs, especialmente para aqueles que deixaram o islã ou as religiões tradicionais africanas (RTA) para seguir a Jesus. Eles enfrentam severa oposição de familiares não cristãos, levando ao ostracismo social e, em alguns casos, danos físicos.
A crescente influência de grupos jihadistas e ensinamentos islâmicos radicais tornou-se prevalente na Costa do Marfim, intensificando ainda mais as tensões religiosas. Esse aumento do extremismo é particularmente preocupante no Norte do país, onde as ideologias islâmicas radicais estão ganhando força, promovendo um ambiente de medo e hostilidade em relação aos cristãos.
A situação é agravada pelo entrelaçamento de política e religião, o que exacerba a divisão entre os nortistas predominantemente muçulmanos e os sulistas majoritariamente cristãos. Na região norte, de maioria muçulmana, os funcionários do governo local são conhecidos por discriminar os cristãos, restringindo seu acesso a recursos e representação política. Esse tratamento preferencial das comunidades muçulmanas, especialmente em questões como a alocação de terras para edifícios religiosos, aprofunda o sentimento de desigualdade e marginalização entre os cristãos.
O tratamento desigual do governo da Costa do Marfim aos grupos religiosos, juntamente com a crescente influência do islã radical e as persistentes tensões étnicas, ameaça a estabilidade do país e põe em risco ainda mais a população cristã, particularmente os convertidos. Eleições presidenciais devem ser realizadas em outubro de 2025.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. O tipo de perseguição aos cristãos na Costa do Marfim é: opressão islâmica.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos na Costa do Marfim são: oficiais do governo, líderes religiosos não cristãos, grupos religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas e parentes.