Governo e cartéis de drogas limitam a liberdade de cristãos na América Latina

Cristãos enfrentam pressão e violência em Cuba, México e Nicarágua

Portas Abertas • 13 jul 2022


A transformação de vida em Cristo é vista como ameaça pelo governo e pelos grupos criminosos

A transformação de vida em Cristo é vista como ameaça pelo governo e pelos grupos criminosos

No México, o número de pessoas mortas por causa da violência está aumentando. Grupos criminosos e gangues responsáveis pelo tráfico de drogas e pelo tráfico de pessoas agem livremente. 

Em 20 de junho, os líderes cristãos Javier e Joaquin foram mortos a tiros porque tentaram proteger um homem que pediu abrigo. Javier tinha 79 anos e Joaquin, 81 e pastoreavam uma igreja no estado de Chihuahua, Norte do México, região conhecida pelas disputas entre traficantes de drogas.
 

De acordo com uma analista da perseguição da Portas Abertas, os grupos criminosos operam com impunidade em diversas áreas do país. “Aqueles que se envolvem em ações que oferecem mudança de vida, especialmente para as pessoas mais vulneráveis, são atacados, pois ameaçam o tráfico de drogas e outros crimes”, explica. 


Prisão de cristãos em Cuba
 


Já em
Cuba, quem discorda ou critica o governo pode ser preso. O pastor Lorenzo Rosales Fajardo da igreja Monte de Sion Church na província de Santiago de Cuba, está sob ameaça de ir para a prisão cumprir a sentença de sete anos de reclusão. As acusações do caso são de desrespeito, agressão, incitação ao crime e desordem pública porque o pastor estava participando de uma marcha nacional pacífica em julho de 2021. 


Centenas de pessoas, incluindo líderes cristãos, participaram dessa manifestação pedindo democracia e reformas econômicas, mas a resposta do governo foi a repressão violenta. A corte cubana manteve a sentença do pastor Lorenzo e de outros 14 manifestantes presos sob as mesmas acusações.
 


Perseguição intensa na Nicarágua
 


Igrejas e cristãos na
Nicarágua são desprezados pelo governo também. Desde 2018, sob a gestão de Ortega, houve ao menos 190 ataques às igrejas e líderes cristãos e o número continua aumentando, conforme relatório da agência de notícias cristã CNA. 


Segundo relatório do portal de notícias CWS, os ataques incluem “ameaças e assédio contra líderes cristãos e impedimentos legais que dificultam a existência das igrejas”. “O governo de Ortega não cessa a perseguição contra a igreja e a hostilidade fica mais evidente a cada dia. Eles tentam manipular as atividades religiosas, intimidam e questionam o compromisso social da igreja, que permanece fiel apesar das dificuldades”, acrescentou a analista da perseguição da Portas Abertas.
 


A chefe do escritório de direitos humanos da ONU, Michelle Bachelet, alertou no último mês que a deterioração dos direitos humanos na gestão atual deslocou centenas de nicaraguenses. Segundo o portal de notícias BBC, mais de 100 mil pessoas deixaram o país desde 2018. 
 


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