Portas Abertas • 19 jun 2019
Há 58 anos o Kuwait é livre. No entanto, o islamismo ainda rege as leis do país. Os cristãos kuwaitianos precisam das nossas orações
Há 58 anos, no dia 19 de junho de 1961, o Kuwait se tornou totalmente independente do Reino Unido. Antes mesmo da sua independência, o país do Oriente Médio descobriu grandes campos de petróleo em seu território. Isso provocou um aumento de investimentos estrangeiros, transformando o Kuwait em uma das nações mais ricas da Península Arábica.
Fazendo fronteira com a Arábia Saudita ao sul e ao norte com o Iraque, além de ser um país muito rico, o Kuwait é também um forte conservador das leis islâmicas, como seus dois vizinhos. Na Lista Mundial da Perseguição 2019, o Kuwait aparece na 43ª posição, de forma que o principal tipo de perseguição praticado contra os cristãos é, justamente, a opressão islâmica. De um total de 4,2 milhões de habitantes, apenas 436 mil são cristãos.
Segundo recentes relatos de fontes de dentro do Kuwait, o número de kuwaitianos recebendo Jesus está crescendo rápido, especialmente por meio dos trabalhadores que chegam ao país vindos de países da Ásia e da África. Um colaborador local da Portas Abertas afirma que a pressão do governo sobre os cristãos é moderada no Kuwait, desde que eles não chamem atenção em público. Mas a perseguição existe de fato e parte do governo, da comunidade local e da própria família, especialmente para os cristãos ex-muçulmanos.
A presença do Estado Islâmico (EI) também tem sido uma ameaça não só para os cristãos na região, mas um desafio para os próprios líderes nacionais e a comunidade internacional. Há indícios, no entanto, de que o medo do EI e outros grupos radicais está diminuindo no Kuwait, devido à perda de território pelos extremistas no Iraque e na Síria. Dessa forma, enquanto o país mantém sua abertura para a economia mundial, é bastante provável que mais cristãos continuem chegando, independentemente da pressão.