Portas Abertas • 30 jan 2023
As mulheres foram sequestradas enquanto buscavam comida (foto representativa)
Forças de Defesa de Burkina Faso resgataram 66 mulheres e crianças que foram sequestradas na semana passada, no Norte do país. As vítimas estavam em cativeiro há oito dias.
Portais de notícias locais afirmaram que as mulheres e crianças foram encontradas no dia 20 de janeiro, durante uma operação militar em Tougouri, Norte de Burkina Faso. Entre as vítimas estavam 27 mulheres adultas e 39 bebês, crianças e jovens meninas.
Uma parte das vítimas foi raptada no dia 12 de janeiro e a outra no dia 13. Os dois grupos de mulheres estavam buscando comida no distrito de Arbinda, na região do Sahel, por causa da escassez de alimentos onde elas moravam.
Jihadistas ocuparam áreas no Norte de Burkina Faso, a parte desértica e rural. Ali eles mataram centenas de pessoas que moravam nos vilarejos e deixaram centenas de deslocados internos.
Os extremistas também bloquearam estradas e tornaram a entrega de ajuda humanitária para os que permanecem na região extremamente perigosa e difícil. Por causa da falta de alimentos e fome extrema, muitos moradores saem para colher frutas silvestres, folhas e sementes para alimentarem as famílias.
Os detalhes sobre os raptores permanecem um mistério. Os principais suspeitos são os grupos jihadistas que disputam o controle da região. A crise humanitária está se agravando rapidamente em Arbinda, um reflexo da crise que Burkina Faso vive.
A mídia local relatou que manifestantes invadiram armazéns no mês passado para levar comida e outros itens de necessidade básica. De acordo com as Nações Unidas, a insurgência jihadista no Oeste Africano, que começou há quase uma década, já deixou centenas de mortos e mais de dois milhões de deslocados internos.
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