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Apesar de o governo do Butão declarar que organizações religiosas não precisam de registro, é difícil se reunir em comunhão e adoração com outros cristãos. Nenhuma igreja tem reconhecimento oficial do governo, o que significa que, tecnicamente, todas as comunidades cristãs são ilegais.
Espera-se que todos os cidadãos do Butão sigam o budismo, a religião oficial. Qualquer pessoa que se converta ao cristianismo será observada com suspeita da comunidade. Os líderes religiosos locais e a família provavelmente tentarão levá-la de volta à antiga religião.
As comunidades evangélicas e pentecostais correm risco de vigilância e ataques por parte das autoridades. Os líderes locais podem recusar-se a emitir a documentação necessária para fazer coisas básicas, como solicitar empréstimos, registrar propriedades, candidatar-se a empregos e renovar registro de identidade, para os cristãos.
O direito à cidadania é negado aos cristãos, o que tem um impacto negativo na capacidade dos seguidores de Jesus de conduzir negócios, possuir imóveis ou acessar o Ensino Superior. Os cristãos também são forçados a seguir rituais budistas como parte do treino militar.
James Sherpa (pseudônimo), jovem cristão do Butão
No Butão, as mulheres cristãs de origem hindu ou budista correm mais risco de enfrentar abuso emocional por parte da família, são forçadas a se divorciar ou o marido se casa com outra mulher e as marginaliza.
As mulheres cristãs casadas com não cristãos também podem enfrentar pressão social para permanecerem com o marido, apesar da violência doméstica. Já as cristãs solteiras podem ser forçadas a se casar, embora seja raro nos últimos anos.
Homens e rapazes cristãos são muitas vezes vítimas de perseguição por parte da família e correm risco de serem rejeitados, expulsos de casa e deserdados. Eles também podem sofrer pressão da comunidade local, fazendo com que se sintam sozinhos e excluídos. Essa pressão estende-se ao local de trabalho; quando os cristãos perdem o emprego ou são excluídos da agricultura por causa da fé, toda a família é afetada pela perda econômica.
A Portas Abertas trabalha com parceiros locais para fortalecer cristãos no Butão por meio de apoio em oração e ajuda emergencial.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. O tipo de perseguição aos cristãos no Butão é nacionalismo religioso.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos no Butão são: oficiais do governo, parentes, líderes religiosos não cristãos, cidadãos e quadrilhas, partidos políticos.
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