Posição no ranking:
62
Com a guerra entre Israel e Hamas iniciada em outubro de 2023, a violência foi generalizada e não atingiu apenas os cristãos. Em Gaza, ao menos 33 cristãos morreram em decorrência dos conflitos. Na Cisjordânia, as limitações já impostas pelas autoridades israelenses foram endurecidas, e todas as comunidades cristãs enfrentam mais restrições de viagem. Muitas famílias cristãs se mudaram para o exterior ou estão tentando sair da região.
Cristãos de origem muçulmana enfrentam a maior parte da perseguição por parte da família e tornou-se mais difícil a conexão com as igrejas existentes.
Nadia (pseudônimo), cristã de origem muçulmana nos Territórios Palestinos
A guerra entre Israel e Hamas causou um enorme dano à comunidade cristã em Gaza, causando a morte de muitos e obrigando outros a fugirem da região. Na Cisjordânia, as tensões pioraram as limitações já existentes e resultaram em dificuldades econômicas e sociais.
Igrejas históricas precisam ser diplomáticas em seu engajamento com a comunidade muçulmana. O assédio a líderes religiosos e cristãos locais por judeus radicais também aumentou nos últimos anos. Cristãos de igrejas protestantes não históricas enfrentam oposição em questões teológicas e são acusados de “roubar fiéis”.
Antes da guerra, Gaza era governada pelo Hamas e a Cisjordânia pelo Fatah. Pelo menos 60% da Cisjordânia está sob controle total de Israel. O nível de perseguição nas duas áreas é diferente. Dentro da comunidade de Gaza, onde a hostilidade contra os cristãos é mais intensa, militantes islâmicos e a sociedade islâmica conservadora desempenham um papel mais significativo do que na Cisjordânia.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos nos Territórios Palestinos são: opressão islâmica, nacionalismo religioso, hostilidade etno-religiosa, opressão de clã e paranoia ditatorial.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos nos Territórios Palestinos são: parentes, oficiais do governo, líderes de grupos étnicos, líderes religiosos não cristãos, grupos religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas.