Portas Abertas • 18 jul 2022
Centros de Esperança apoiam a construção de um futuro com esperança
Em 2014, Sana implorou para saber para onde o marido e os dois filhos seriam levados durante ataque no Iraque. Com a arma apontada para sua cabeça, o agressor mandou que ela se calasse e fosse embora. Ela foi enviada pelo Estado Islâmico para Erbil, capital da parte norte do Iraque.
O cansaço da espera pelo reencontro com a família pesou sobre ela, além das memórias do ataque. Apesar de oito anos terem se passado, o marido e os filhos permanecem desaparecidos. Muitos cristãos viveram histórias parecidas, mas se mantêm em silêncio por causa da vergonha ou medo.
“Nosso povo não gosta de falar sobre suas dores e o que acontece dentro deles. Não gosta de lembrar o que aconteceu no ataque do Estado Islâmico”, conclui o líder cristão Ammar. Curar as feridas da perseguição demanda tempo, por isso continuamos a ajudar os cristãos iraquianos nos Centros de Esperança.
Algumas igrejas históricas abrigam Centros de Esperança no Iraque e em outros países do Oriente Médio. O objetivo desses locais é ajudar cristãos a lidarem com os traumas, a reconstruir a vida, casas e igrejas destruídas nos ataques.
Ammar diz: “O Estado Islâmico destruiu mais do que os prédios, eles destruíram seres humanos”. No Iraque, não há locais adequados para cuidado da saúde mental. Nos Centros de Esperança os cristãos encontram recursos, orientações, ajuda prática e espiritual de que precisam para recomeçarem suas vidas.
Ammar acrescenta: “Pessoas como Sana precisam de apoio completo. Ter pessoas dispostas a ouvir e a estar por perto faz toda a diferença na vida desses cristãos. Eles precisam de alguém que aponte para um futuro de esperança”.
Igrejas históricas correm o risco de desaparecer do Oriente Médio, há uma necessidade urgente de que os irmãos ao redor do mundo as fortaleçam para que continuem a ser a presença cristã em países de maioria muçulmana. Ajude a espalhar o amor e a graça de Deus na região com uma doação.
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