O que é Ásia Central?

Com um passado de ateísmo soviético, atualmente o islamismo predomina nos países da região

Portas Abertas • 05 abr 2023


Apesar dos 70 anos de ateísmo durante a era soviética, um dos principais destaques da Ásia Central é a religião

Apesar dos 70 anos de ateísmo durante a era soviética, um dos principais destaques da Ásia Central é a religião

A Ásia Central é formada por países que foram repúblicas da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), criadas no início do regime de Joseph Stalin. Em 1991, com a dissolução da União Soviética, as então repúblicas ganharam independência.

Apesar dos 70 anos de ateísmo durante a era soviética, um dos principais destaques da Ásia Central é a religião. A região é predominantemente muçulmana e, por conta disso, há mesquitas espalhadas por todos os lados. As construções islâmicas costumam ser imponentes.

Os países que compõem a região são: Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão, Turcomenistão, Uzbequistão. Em todos os países da Ásia Central há perseguição aos cristãos, sendo ela severa e alta. Por isso é possível encontrá-los na Lista Mundial da Perseguição 2023 e na Lista de Países em Observação.

Qual é o contexto da Ásia Central?


A ocupação humana da Ásia Central remonta a cerca de 25 a 35 mil anos atrás. No século 6, os primeiros povos turcomanos estabeleceram um império que durou dois séculos e influenciou grandemente o posterior caráter étnico da região. A Ásia Central foi gradualmente islamizada começando nos séculos 11 e 12, um processo que foi praticamente completo no século 15.

Paisagem típica da região da Ásia Central

 


A conquista russa da região começou no século 17 e continuou até que o último canato uzbeque independente fosse anexado ou transformado em protetorado 1870. Nos anos 1920 e 1930, o governo soviético criou repúblicas socialistas soviéticas. Quando a União Soviética colapsou, todas as repúblicas socialistas soviéticas da Ásia Central ganharam independência em 1991, se tornando nações independentes e soberanas.


Como os cristãos são perseguidos na
Ásia Central?


Atividades evangelísticas de cristãos protestantes não são apreciadas e imediatamente atraem a atenção das autoridades. Muçulmanos se opõem a tais atividades também. Convertidos do islamismo enfrentam oposição de familiares, amigos e comunidade. A pressão é mais alta entre muçulmanos mais conservadores. A pequena minoria cristã é fraca devido a muita divisão e pouca cooperação entre as diferentes denominações. Infelizmente, há poucas exceções a isso, o que é um trunfo nas mãos do governo.


Todas as categorias de comunidades cristãs enfrentam alguma forma de perseguição. As igrejas ortodoxas russas enfrentam menos problemas por parte do governo, já que geralmente não tentam fazer contato com a população local. São os cristãos de origem muçulmana nativos que suportam o peso da perseguição, tanto nas mãos do Estado, como da família, amigos e comunidade. Onde as igrejas não são registradas, os cristãos enfrentam repetidas batidas policiais, ameaças e multas.  


Todas as categorias de cristãos enfrentam perseguição na Ásia Central


Nenhuma atividade religiosa fora das instituições controladas e administradas pelo governo é permitida. Protestantes geralmente são rotulados de “extremistas” pela prática de uma religião fora das estruturas sancionadas pelo governo. É muito comum que membros de igrejas protestantes sejam considerados seguidores de uma seita estrangeira que tem apenas um objetivo: espiar e destruir o atual sistema político. Nessa perspectiva, eles não precisam ser apenas controlados, mas, se necessário, erradicados. Forças de segurança estabeleceram medidas de monitoramento para encontrar supostos extremistas. Isso também afeta cristãos e igrejas.  


Se cidadãos nativos (que são muçulmanos) se converterem ao cristianismo, é provável que experimentem pressão e até mesmo violência física por parte da família, amigos e comunidade local para forçá-los a voltar à antiga fé. Alguns cristãos de origem muçulmana são trancados em casa pela família por longos períodos, agredidos fisicamente e até mesmo expulsos da comunidade. Mulás (pregadores islâmicos) pregam contra eles, somando à pressão. Como resultado, a maioria dos convertidos do islamismo fará o possível para esconder a fé, tornando-se cristãos secretos.  


Como a Portas Abertas apoia os cristãos na
região?


Cristãos da Ásia Central recebem ajuda de diferentes formas da Portas Abertas

A Portas Abertas fortalece os cristãos perseguidos na Ásia Central, distribuindo Bíblias e literatura cristã, fornecendo treinamento bíblico e vocacional, promovendo projetos de desenvolvimento socioeconômico e ministérios para crianças, jovens e mulheres.


Socorra cristãos da Ásia Central

Além dos cristãos na Ásia Central, mais de 360 milhões de cristãos enfrentam perseguição no mundo. Dentre eles, milhares podem morrer apenas por seguir a Jesus. Com uma doação, você socorre nossos irmãos e irmãs com maiores necessidades físicas, emocionais e espirituais.

Sobre nós

A Portas Abertas é uma organização cristã internacional e interdenominacional, fundada pelo Irmão André, em 1955. Hoje, atua em mais de 60 países apoiando cristãos perseguidos por causa da fé em Jesus.

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