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Os cristãos tunisianos enfrentam hostilidade da sociedade, e a maioria escolhe adorar em segredo. Os que deixaram o islã para seguir a Jesus são considerados como vergonha para a família. Eles podem enfrentar rejeição e ameaças da família e da comunidade.
Cristãos que migraram de outros países, especialmente da África Subsaariana, são isolados e podem manter sua fé, desde que não a compartilhem com os muçulmanos tunisianos. No entanto, a retórica política sobre migrantes causou abuso racial tão severo que muitos fugiram do país.
Ser conhecido como cristão afeta a reputação e a segurança no emprego e pode resultar em rejeição completa ou abuso por parte da família e da comunidade. Apesar de a igreja local estar crescendo, as autoridades monitoram as reuniões da igreja.
Neyla (pseudônimo), cristã perseguida no Norte da África
A principal fonte de perseguição das mulheres sãos os homens da família. Para as solteiras, pode ser o pai, o irmão ou o tio. Para as casadas, o marido. Uma cristã pode ser agredida, expulsa de casa, colocada em prisão domiciliar ou ameaçada de violência sexual ou morte.
Se a cristã já for casada, é provável que o marido se divorcie dela, levando-a a perder a guarda dos filhos e o apoio financeiro. Algumas cristãs foram separadas de seus filhos por períodos prolongados devido a disputas relacionadas à nova fé cristã.
As cristãs solteiras podem ser forçadas a se casar com homens muçulmanos. Houve um retrocesso nos direitos das mulheres na Tunísia desde que o presidente Kaïs Saïed implementou uma nova Constituição em 2022.
Homens de famílias muçulmanas que se tornam cristãos enfrentam intimidação, agressão e ameaça de morte. Acredita-se que eles são uma vergonha para a família e podem ser condenados ao ostracismo. Sob pressão dos parentes, esposas muçulmanas podem deixar um marido convertido cristão, e ele pode ter a herança e o acesso às posses negados.
No entanto, a gravidade da reação negativa da conversão depende da posição social e política que o homem ocupa na comunidade. Embora os cristãos possam ser expulsos de casa quando a família descobre a conversão, muitos descobrem que os parentes aceitam a conversão com o tempo. Outros foram forçados a se mudar permanentemente, para longe das áreas rurais.
Homens também podem ter promoção negada e sofrer perda de emprego, além de violência física. Quando um homem é perseguido, sua família se torna vulnerável e necessita de proteção.
A Portas Abertas trabalha com parceiros locais e igrejas no Norte da África para prover treinamentos de liderança e discipulado, apoio para geração de renda, ajuda emergencial, distribuição de Bíblias e cuidado pastoral.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos na Tunísia são: opressão islâmica e paranoia ditatorial.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos na Tunísia são: parentes, oficiais do governo, líderes religiosos não cristãos, grupos religiosos violentos, cidadãos e quadrilhas.