Portas Abertas • 9 nov 2021
A violência contra cristãos na Nigéria e Oeste Africano costuma ocorrer em diversas situações
A violência contra cristãos na Nigéria e Oeste Africano sempre ocorre devido a uma mistura de fatores socioeconômicos, étnicos e religiosos. E embora haja lugares em que esses não são os únicos responsáveis, a violência que ocorre na região tem um motivo principal claro: a expansão do islamismo.
Apesar de outras vertentes do islamismo ganharem destaque em todo mundo, militantes islâmicos se enraízam cada vez mais nessa região. Isso ocorre com frequência em áreas onde o evangelho é bem aceito. Sendo assim, caso os responsáveis pela violência não tenham sucesso em acabar completamente com a igreja, utilizam o método para manter cristãos em silêncio, sem compartilhar as boas novas.
A violência contra cristãos costuma ocorrer em diversas situações. Uma delas é onde há conflitos frequentes quanto a terra, água e outros recursos em comum. No Cinturão Médio da Nigéria, por exemplo, militantes fulani atacam principalmente agricultores cristãos e ocupam suas terras. Também há ataques onde governos enfraquecidos criam brechas de poder que podem ser exploradas por grupos extremistas. Esse é o caso no Nordeste da República Centro-Africana, onde grupos predominantemente muçulmanos realizam massacres com impunidade.
Outra situação de violência é onde jovens se sentem marginalizados e permitem se tornar radicais. E ainda em territórios onde há guerras em curso ou interesse em criar um califado. Um exemplo é o Boko Haram na Bacia do Lago Chade (que inclui o Nordeste da Nigéria, Sudeste do Níger, Oeste do Chade e Extremo Norte de Camarões) e as Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês) no Noroeste da República Democrática do Congo. O desejo de ambos os grupos é criar um califado.
A violência afeta todas as áreas na vida dos cristãos, levando a situações de trauma, desabrigamento e dificuldades econômicas. Além das difíceis consequências, a longo prazo isso também afeta a igreja no geral. Se nós não respondermos a esse desafio com urgência, a igreja se enfraquecerá ao ponto de ser totalmente removida da região.
Apesar da violência dos ataques, a palavra de Deus nos garante, em Isaías 54.17, que nenhuma arma forjada contra os servos do Senhor prevalecerá. Além disso, o próprio Jesus, ao falar sobre a igreja, garantiu em Mateus 16.18b que as portas do inferno não prevaleceriam contra a igreja. Assim segue a igreja na Nigéria e Oeste Africano, sobrevivendo. Nosso convite é para que você não apenas saiba sobre a situação. Faça algo mais. Entre na história dos nossos irmãos e irmãs africanos e clame em unidade com a igreja brasileira. Participe do DIP 2022.
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