Portas Abertas • 7 fev 2025
Autoridades acusam os migrantes cristãos de minar a cultura árabe e islâmica (foto representativa)
Além da população cristã indígena, há estudantes cristãos da África Subsaariana que vivem e cursam estudos universitários na Argélia, em Marrocos e na Tunísia. A prática religiosa é uma parte vital de suas vidas. No entanto, as restrições à liberdade de fé nesses países do Norte da África impedem esses cristãos subsaarianos de viverem livremente sua fé.
A situação se agravou em fevereiro de 2023, quando declarações controversas feitas pelo presidente tunisiano, Kaïs Saïed, criaram um clima de medo para a comunidade de migrantes subsaarianos. Segundo o jornal Le Monde, o responsável pelo Palácio de Cartago disse que “o objetivo oculto das sucessivas ondas de migração ilegal é reduzir a Tunísia a sua dimensão africana e despojá-la de sua identidade árabe e islâmica”, e vários meios de comunicação relataram essas declarações.
Desde então, tanto os migrantes ilegais quanto os estudantes subsaarianos com status regular têm vivido com medo de serem alvos de perseguição e retaliação. “Há motoristas de táxi tunisianos que exigem que os subsaarianos mostrem seus documentos antes de fazer uma corrida”, compartilhou um líder comunitário na Tunísia.
Você pode de maneira prática apoiar nossos irmãos na fé da África Subsaariana. Assine a petição da Campanha Desperta África e erga sua voz pelo fim da violência e início da cura. Assine agora!
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