Portas Abertas • 23 mar 2023
A discriminação religiosa permanece desafiando cristãos no Paquistão
Hoje é o Dia da República no Paquistão. Nessa data, em 1940, a primeira Constituição paquistanesa foi assinada, fundamentando o início da nação. Hoje, o país se se define como uma democracia, no entanto, o islã é a religião oficial do país e define várias leis segundo os princípios muçulmanos, excluindo outras minorias religiosas.
A Constituição também institui a Corte Federal da Sharia (FSC, da sigla em inglês) que julga os casos segundo a sharia (conjunto de leis islâmicas). Desse modo, seguir a Jesus é considerado uma blasfêmia e pode resultar em punições judiciais no país que ocupa a 7a posição na Lista Mundial da Perseguição 2023.
Por causa da opressão islâmica, os cristãos têm oportunidades de emprego limitadas e o acesso aos benefícios sociais negado. As mulheres cristãs enfrentam também abusos e outros tipos de violação.
Além disso, a lei de blasfêmia no Paquistão é a segunda mais rígida do mundo, perdendo apenas para o Irã. As pessoas condenas por blasfemar o islã podem enfrentar anos na prisão ou sentença de morte. Essa lei é usada com frequência para interesses pessoais, como brigas entre vizinhos e disputa por terrenos e acesso a água.
A investigação não é profunda e a população não aguarda os vereditos. Em 2021, 89% dos suspeitos de blasfêmia foram mortos extrajudicialmente, ou seja, não por causa da sentença de morte de um tribunal, mas pela violência de multidões que buscam fazer justiça com as próprias mãos.
São considerados como blasfêmia posts bíblicos nas redes sociais, declarações de fé em qualquer religião que não seja a muçulmana e cultos cujo alvo de adoração não seja Alá. Entenda como essa lei afeta os cristãos através do testemunho da cristã Asia Bibi.
No Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2023, mais de 14 mil igrejas no Brasil se unirão em oração pelos seguidores de Jesus que vivem nos Países Mais Perigosos para os Cristãos. Inscreva sua igreja e não fique de fora!
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