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Há um forte senso de nacionalismo na Turquia hoje, que considera ser muçulmano como necessário para ser um turco leal. Isso coloca uma pressão social considerável sobre os cristãos turcos. Embora o cristianismo tenha uma história longa no país, ainda é visto como uma influência ocidental negativa, mesmo por muçulmanos moderados e turcos seculares que se orgulham de sua identidade nacional.
Não é ilegal deixar o islã e se tornar cristão, mas a maioria das pessoas que se converte enfrenta forte pressão da família para mudar de ideia. Os convertidos podem ser ameaçados de divórcio, perda de herança e ser renegados pela família. Os cristãos na Turquia também enfrentam discriminação diária por causa da fé em Jesus. Cristãos estrangeiros com cônjuges e filhos turcos foram proibidos de entrar ou voltar ao país.
A religião é registrada na carteira de identidade turca, facilitando a discriminação de candidatos cristãos a empregos. Mesmo os cristãos gregos e armênios que frequentam igrejas tradicionais não são considerados membros plenos da sociedade turca. As igrejas lutam com obstáculos legais e burocracia destinados a obstruir a prática da fé.
Hans-Jurgen Louven, cristão que foi deportado depois de anos morando na Turquia
Espera-se que as mulheres turcas honrem a família com suas escolhas de carreira, nos relacionamentos e nas escolhas de casamento. Tornar-se cristã ou casar-se com um cristão é, portanto, considerado uma vergonha para a família, e elas podem enfrentar punições por isso. Além disso, a violência e os assassinatos de mulheres aumentaram massivamente sob o governo atual.
Na Turquia, espera-se que os homens sejam defensores do islã e da “nacionalidade turca”, conceitos que estão intimamente alinhados à percepção pública do que significa ser turco. A pressão para corresponder a essa expectativa pode impedi-los de colocar os pés em uma igreja.
Os homens que se tornam cristãos podem enfrentar ameaça, prisão, perda de emprego, deserdação ou expulsão da família. A pressão se estende ao serviço militar obrigatório. Aqueles conhecidos por serem cristãos provavelmente serão vistos com suspeita por seus superiores e enfrentarão intimidação dos colegas.
A Portas Abertas levanta campanhas de oração pelos cristãos perseguidos e, por meio de parceiros locais, concede formação e socorro imediato a refugiados de língua persa na Turquia.
Além de orar por eles, você pode ajudar de forma prática doando para o projeto da Portas Abertas de apoio aos cristãos perseguidos que enfrentam maiores necessidades.
O termo “tipo de perseguição” é usado para descrever diferentes situações que causam hostilidade contra cristãos. Os tipos de perseguição aos cristãos na Turquia são: opressão islâmica, nacionalismo religioso, paranoia ditatorial, hostilidade etno-religiosa e opressão do clã.
Já as “fontes de perseguição” são os condutores/executores das hostilidades, violentas ou não violentas, contra os cristãos. Geralmente são grupos menores (radicais) dentro do grupo mais amplo de adeptos de uma determinada visão de mundo. As fontes de perseguição aos cristãos na Turquia são: oficiais do governo, cidadãos e quadrilhas, parentes, partidos políticos, líderes religiosos não cristãos, grupos religiosos violentos, líderes de grupos étnicos.