Portas Abertas • 16 jun 2024
Descubra como orar e encorajar crianças cristãs na África
Hoje, no Dia da Criança Africana, o maior presente que os filhos do pastor Paluku poderiam receber seria o retorno do pai que foi raptado por extremistas islâmicos no Leste da República Democrática do Congo em maio deste ano. O pastor Paluku Katahiindwa Claude e sua esposa, Katungu Vyahasa Esther, foram sequestrados enquanto trabalhavam no campo, fora do vilarejo da província de Irumu no dia 15 de maio.
Até agora, não se sabe o paradeiro do casal, mas a família e a igreja local têm esperança de que eles estejam vivos. Outras crianças na África Subsaariana, cujos pais são cristãos, são extremamente vulneráveis. Eles enfrentam altos índices de violência de grupos extremistas islâmicos, como o Boko Haram na Nigéria e as Forças Democráticas Aliadas (ADF, da sigla em inglês) na República Democrática do Congo.
A insegurança crescente, obriga milhares de crianças africanas a fugirem como deslocadas internas, muitas vezes órfãs. O próprio Estado pode afastar as crianças cristãs de suas famílias. Quando os pais deixam o islã para seguir a Jesus e as autoridades descobrem, alguns países permitem que os filhos sejam tirados da família cristã e sejam entregues a parentes muçulmanos. “Se uma mulher cristã se torna viúva, ela é obrigada a entregar os filhos para que os familiares os ensinem a seguirem o islã”.
Além de serem forçadas a deixar sua casa e tudo que conhecem em busca de proteção, as crianças deslocadas internas na África perdem o direito à educação. Enquanto circulam por cidades e áreas mais seguras do país, mas sem endereço fixo, mais de 2,5 milhões de crianças não podem ser matriculadas em escolas e sofrem restrições de outros direitos básicos, como moradia e alimentação, por causa da condição instável.
Em setembro de 2023, mais de 13.200 escolas no Centro e Oeste da África foram fechadas por causa de conflitos e da violência. Para milhões de crianças, o Dia da Criança Africana com tema em 2024 “Educação para todas as crianças na África: o tempo é agora” é um sonho distante. Especialmente porque crianças cristãs com frequência são alvo de discriminação, bullying e isolamento por causa da fé em Jesus.
A Portas Abertas atua em diversas partes da África Subsaariana para ajudar a mudar essa realidade. Muitos parceiros locais acompanham as famílias deslocadas internas em suas necessidades. Desde janeiro deste ano, ajudamos 49 estudantes a continuarem seus estudos.
Uma palavra de encorajamento fortalece a fé dos cristãos perseguidos e mostra que eles não estão sozinhos em meio à violência brutal. Escreva um cartão e mostre seu amor pela Igreja Perseguida na África Subsaariana.
Pedidos de oração
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