Portas Abertas • 7 ago 2022
Treinamentos aconteceram entre abril e julho, fortalecendo cristãos perseguidos
Desde o período em que a Ásia Central fazia parte da União Soviética, os cristãos eram malvistos e tratados como cidadãos de segunda classe. A região é composta por cinco países: Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Cazaquistão e Quirguistão que, além da proximidade geográfica, compartilham a realidade da perseguição ao cristianismo. Conheça a seguir três projetos que têm ajudado a mudar a realidade dos cristãos perseguidos na Ásia Central.
A liderança cristã na Ásia Central ainda é espiritualmente imatura e as igrejas são afetadas pela falta de preparo dos líderes. Pensando nisso, a Portas Abertas organizou, entre abril e junho deste ano, uma série de cursos de treinamento bíblico para as igrejas locais.
Alguns dos temas trabalhados com os 480 participantes foram: “permanecendo firmes através da tempestade”, “relacionamento conjugal” e “técnicas de evangelismo”.
Em julho é verão na Ásia. Por isso, nessa época acontecem os acampamentos de verão, reunindo jovens para ouvir o evangelho. Tem se tornado cada vez mais difícil organizar esses acampamentos por causa das autoridades locais que estão vigiando de perto os eventos religiosos. Em alguns países da Ásia Central não é permitido compartilhar o evangelho com crianças e jovens menores de 18 anos.
No final de julho, foi realizada uma conferência secreta para jovens surdos ou com parentes surdos. Eles têm entre 16 e 25 anos e sempre foram ignorados pela sociedade e até mesmo pela igreja.
Nessa conferência, lembramos que eles são amados por Deus e os participantes puderam encontrar pessoas com realidades parecidas com as deles. Foi um momento importante de comunhão e todos os 45 jovens que participaram firmaram um compromisso com Jesus.
A grande pressão do governo e da sociedade contra o cristianismo dificulta a preparação de lideres maduros e também limita o acesso da juventude da Ásia Central às Escrituras. Você pode apoiá-los com uma doação, que garante que programações como as descritas na notícia levem o evangelho para jovens cristãos na Ásia Central e capacitem novos líderes.
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