Portas Abertas • 2 set 2022
Último líder da antiga União Soviética faleceu esta semana (imagem: Creative Commons)
No dia 30 de agosto, morreu o último líder da antiga União Soviética (URSS), Mikhail Gorbachev. Ele estava enfrentando uma doença grave há muito tempo e, nessa terça, após uma hemodiálise, faleceu. Gorbachev fez parte de um dos momentos mais marcantes da história da Rússia e da Ásia Central.
Antes de sua administração, a URSS dominava uma área de 22 milhões de quilômetros com 16 países integrados. O regime era conhecido pela perseguição severa aos cristãos. Gorbachev governou a URSS entre 1985 e 1991 e, após as reformas político-econômicas glasnost e perestroika, as nações se separaram e surgiram vários países independentes em 1991, como as cinco repúblicas da Ásia Central: Uzbequistão, Turcomenistão, Tajiquistão, Cazaquistão e Quirguistão
Uma das principais questões trazidas com o fim da URSS era a situação dos cristãos que tinham sido perseguidos durante quase 70 anos de regime comunista. O antigo regime tinha prendido muitos cristãos, confiscado Bíblias e os tratava como cidadãos de segunda classe, excluídos da vida social (trabalho, universidades e política). Com o fim da URSS, muitos países, como a Armênia, optaram por garantir a liberdade religiosa, mudando a vida dos cristãos.
Na Ásia Central, porém, o governo decidiu continuar as restrições. Comitês de religião mantêm vigilância, burocracia e pressão sobre os cristãos. A esperança de liberdade para cultuar e para ser tratado dignamente como cidadão ainda é distante. Ainda hoje cristãos são perseguidos e discriminados porque creem em Jesus na Ásia Central.
Mesmo durante a perseguição severa, a Portas Abertas tem levado Bíblias, organizado conferências, evangelismos com a comunidade surda e acampamentos secretos para jovens, que têm fortalecido os cristãos da região. Em 1988, por exemplo, um milhão de Novos Testamentos foram enviados para a igreja russa no aniversário de mil anos de cristianismo na Rússia. Para conhecer outros projetos recentes com a Igreja Perseguida na Ásia Central, acesse a notícia.
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