Portas Abertas • 25 nov 2022
O Irã é conhecido pelas prisões arbitrárias e tortura de cristãos
O Irã é um dos países que participa da Copa do Mundo 2022 no Catar e enfrenta hoje o País de Gales. O país é conhecido pelo cerceamento da liberdade religiosa e imposição das leis islâmicas, como uso do hijab (véu que cobre a cabeça) por mulheres. O número de cristãos presos no Irã por organizar igrejas domésticas cresceu em 2022.
Por outro lado, a crise gerada pelos protestos após a morte da jovem Mahsa parece acenar para um novo cenário político-social no país. Talvez a libertação de cristãos presos e o respeito à diversidade religiosa seja uma realidade mais próxima do que imaginávamos.
A cristã iraniana Fariba é um exemplo da realidade que muitos cristãos vivem no Irã. Fariba tem 52 anos e nasceu em um lar muçulmano tradicional e rigoroso. Nem a família da cristã, nem as autoridades iranianas respeitaram a conversão ao cristianismo. Ela e o marido organizavam uma igreja doméstica quando 20 policiais entraram na casa para prendê-los.
Em entrevista ao portal de notícias Article 18, Fariba conta que todo o processo foi violento. O governo acredita que os cristãos conspiram contra o país, por isso usam tortura e violência para obrigá-los a informar sobre outros irmãos na fé e igrejas domésticas.
Fariba foi vítima de chutes e empurrões que deixaram manchas roxas. Em uma das sessões de tortura, colocaram Fariba vendada perto do filho e do esposo para que ela ouvisse os socos e chutes que eles levavam. Apesar da dor, Fariba encontrou forças em Cristo e, recentemente, com a crise na prisão de Evin em outubro, a cristã foi liberta.
Conheça os principais desafios enfrentados por cada seleção onde cristãos são perseguidos na nossa tabela da Copa. Baixe a tabela no banner abaixo e fortaleça a Igreja Perseguida em oração enquanto assiste aos jogos.
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