Portas Abertas • 24 jan 2023
Nos países mais perigosos para os cristãos, seguir a Jesus pode resultar em morte
Os países mais perigosos para os cristãos são os que ocupam as 11 primeiras colocações na Lista Mundial da Perseguição(LMP) 2023. Nesses locais, a perseguição é extrema e seguir a Jesus pode resultar em morte. Confira um panorama da situação de nossos irmãos em cada uma dessas nações.
Pela 21ª vez, a Coreia do Norte é o país mais perigoso para os cristãos. Os níveis de pressão e violência no país foram os mais altos de todos os tempos. Esse crescimento é reflexo do aumento de prisões de cristãos e descoberta e fechamento de igrejas secretas. Além disso, houve a aplicação da nova lei do pensamento antirreacionário, que criminaliza pessoas que possuam qualquer material publicado de origem estrangeira.
A Somália agora ocupa a segunda posição, com nível extremo de violência. Os ataques de grupos extremistas como o Al-Shabaab estão cada vez mais comuns, já que o objetivo dos jihadistas é implantar o califado, um governo baseado na sharia (conjunto de leis islâmicas). Além disso, há conflitos políticos que deixam o país ainda mais suscetível ao domínio de radicais islâmicos.
O Iêmem subiu duas posições e está em terceiro lugar por causa do aumento de ataques contra cristãos. O nível de pressão contra os convertidos é extremo e engloba abuso físico e mental, violência sexual e casamentos forçados. Além disso, há presença de grupos extremistas que juram de morte quem deixa o islã para seguir a Jesus. A situação dos cristãos é agravada já que enfrentam a crise humanitária resultante da guerra civil.
Em quarto lugar aparece a Eritreia devido ao aumento da violência contra os seguidores de Jesus. Forças de segurança do governo invadiram comunidades e prenderam os cristãos. Quando soltos, são obrigados a negar a fé e se reportar às autoridades todas as semanas ou meses.
A Líbia desceu uma posição, já que o nível de violência teve uma pequena queda. No entanto, a pressão contra os cristãos continua extrema e envolve discriminação dentro e fora do mercado de trabalho, prisão domiciliar, expulsão de casa e casamento forçado.
A Nigéria continua sendo o país mais mortal para cristãos. Foram contabilizadas mais de cinco mil mortes de seguidores de Jesus, 89% do total de 5.621 assassinatos. A violência se espalhou para o Sul do país, onde extremistas fulanis e criminosos se estabeleceram nas florestas da região. Meninas e mulheres cristãs são assediadas, agredidas física e sexualmente e forçadas a se casar com algum soldado radical.
No Paquistão, é cada vez mais difícil ser cristão. Mas para as filhas dos seguidores de Jesus é ainda pior, já que elas são vítimas de sequestro, abusadas e forçadas a se converter ao islã. O número de casos de cristãos condenados falsamente pela lei de blasfêmia continua alto.
Assim como no Paquistão, os líderes do Irã governam e fazem as leis apenas para quem é muçulmano. A pressão aos cristãos permanece extrema, e o nível de violência aumentou e agora há casos de sequestros. Além disso, o monitoramento dos seguidores de Jesus pelo Estado foi ampliado.
O Afeganistão caiu do primeiro para o nono lugar na LMP 2023 devido à queda no número de ataques contra cristãos. Os poucos cristãos que restavam no país se tornaram refugiados em países vizinhos ou estão escondidos do Talibã, já que tornar a fé pública pode resultar em morte. Tornou-se mais difícil conhecer os motivos dos afegãos enfrentarem perseguição (não se sabe se é por motivos políticos ou religiosos).
O Sudão entrou na lista dos países mais perigosos graças à violência empregada pelo governo militar aos protestos em massa contra o golpe. Foi criada a polícia comunitária, semelhante à polícia moral, que pressionava e agia com violência contra aqueles que manifestam uma fé diferente da islâmica.
Apesar da queda de pontuação na Índia, a violência e a pressão contra os cristãos continuam em níveis extremos. Radicais hindus atacam em massa os seguidores de Jesus e muitas de suas ações ficam impunes, favorecendo o aumento de incidentes desse tipo.
Em 4 de junho, mais de 13 mil igrejas brasileiras participarão do Domingo da Igreja Perseguida (DIP) 2023. Elas intercederão pelos irmãos na fé que vivem em cada um desses países, listados como Os Países Mais Perigosos para os Cristãos. Peça autorização da liderança de sua igreja e seja um organizador do DIP 2023.
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