Com a pesquisa realizada para determinar quais os classificados na Lista Mundial da Perseguição, a cada ano é possível identificar as tendências da perseguição enfrentada por seguidores de Jesus ao redor do mundo. Na pesquisa de 2022, quatro tendências se destacaram.
-
A tomada do Talibã aumenta a crença de outros jihadistas no sucesso — em âmbito global
Por conta da tomada do governo no Afeganistão pelo Talibã, os jihadistas foram profundamente motivados. E isso não se deu somente na Ásia, mas em todo o mundo. Entre os países em que grupos islâmicos se fortaleceram ou ficaram ainda mais ousados estão Paquistão, Indonésia, Somália, República Democrática do Congo, República Centro-Africana, Nigéria, Moçambique e Camarões. Os principais integrantes do Top10 da violência são países africanos localizados na bacia do Lago Chade e no Sahel.
-
A igreja global está cada vez mais “deslocada” ou “refugiada”
Das cerca de 84 milhões de pessoas deslocadas à força em 2021, seja em seu próprio país ou pelo mundo, muitas delas são cristãos fugindo da perseguição. Centenas de milhares são afetados pela violência islâmica ou estão fugindo de recrutamentos forçados, conflitos civis, repressão do Estado e opressão da família devido à fé. A ampla maioria permanece na região como deslocados em seu próprio país. Muitos desses cristãos já são uma minoria em seus próprios países de origem, sendo assim, relatam ainda mais vulnerabilidade em campos de refugiados.
-
O modelo de controle centralizado da China lidera o mundo
Conforme a proeza econômica e a influência da China crescem, também aumenta o nacionalismo chinês. Esse modelo, tratado como ideologia, é replicado atualmente em diversos países, como Sri Lanka, Mianmar e Malásia. Esses se aliam a outros Estados, como os da Ásia Central, todos com cada vez mais restrições a dissidentes do slogan “Um País, Um Povo, Uma Religião”. As minorias continuam sofrendo discriminação nas sociedades, se tornando cada vez mais suspeitas, principalmente por meio de veículos dominantes e mídias sociais.
-
Governos autoritários e até mesmo gangues criminosas continuam usando restrições da COVID-19
A pandemia parece ter garantido uma “permissão” para vigilância por meio de tecnologia digital em diversos países. Na China e no Vietnã, diversas igrejas não tiveram permissão para reabrir, foram difamadas ou investigadas. Do Oeste da África à América Central, o foco dos governos em combater a pandemia continuou a permitir que jihadistas e grupos criminosos organizados se consolidassem ou expandissem seu poder e controle territorial.
Para saber mais sobre as tendências que influenciaram a perseguição enfrentada por nossos irmãos e irmãs ao redor do mundo, acesse o artigo completo e leia mais sobre o tema. Além disso, você poderá baixar o mapa da Lista Mundial da Perseguição 2022, para ter acesso ao ranking dos 50 países onde seguir a Cristo pode custar a vida.
As informações referentes à Lista Mundial da Perseguição 2022 foram coletadas no período de pesquisa da LMP 2022 (1 de outubro de 2020 a 30 de setembro de 2021).